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Bitcoin disparou 160% em 2023 e atingiu máximos de quase dois anos

A Bitcoin estava a ser negociada em 45 mil dólares no início de dezembro, o que significa que atingiu máximos desde março de 2022. De resto, o ano 2023 foi de brilhantismo para aquela moeda digital.
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André François McKenzie/Unsplash
2 Janeiro 2024, 14h45

A Bitcoin registou uma valorização de quase 160% em 2023. Depois de ter iniciado o ano pouco acima dos 16 mil dólares em capitalização de mercado, o início de dezembro viu as negociações ascenderem aos 45 mil, o que significa que atingiu o valor máximo de um ano e nove meses, desde março de 2022. No final de 2023, as negociações faziam-se por 43 mil dólares.

A criptomoeda mais valiosa do mercado surpreendeu deste modo grande parte dos investidores, já que eram muitos os que tinham expectativas que apontavam para uma falência das moedas digitais.

Prova disto é que, no mês de dezembro de 2022, cerca de 55% das chaves referentes a Bitcoins (que contêm entre 26 e 35 caracteres) mostravam-se lucrativas e, logo em fevereiro, os mesmos dados já ascendiam a 72%, de acordo com dados da plataforma Glassnode, que faz análises aos mercados cripto. No final do mês passado, eram já 87,5%, valor máximo desde novembro de 2021, altura em que o mercado das criptomoedas atingiu o seu patamar mais alto até à data.

Em simultâneo, o número de investidores nestes ativos também registou um incremento significa. Ora, se em dezembro de 2022, 820 mil pessoas tinham pelo menos uma Bitcoin em carteira, esse número aumentou 20% e hoje são mais de um milhão. Por outro lado, o número de investidores com 10 ou mais bitcoins subiu ligeiramente no mesmo período, de 154,3 mil para 155,7 mil.

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