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Bloco de Esquerda. Há 20 anos a ganhar espaço entre os quatro “donos” da Assembleia

O Bloco de Esquerda é hoje um partido diferente daquele que nasceu em 1999. Menos contestatário e irreverente, mais coeso e um exemplo ímpar de afirmação à esquerda numa Europa “às direitas”.
22 Março 2019, 12h30

O Bloco de Esquerda (BE) estreou-se na vida política, em 1999, com a célebre frase “o que é novo cresce”. A frase estampada em vários cartazes eleitorais é hoje a imagem de marca do partido. Em 20 anos, o BE cresceu para se tornar a terceira maior força política nas últimas legislativas. Mas as duas décadas de avanços e recuos do Bloco trouxeram uma nova envergadura ao partido que, segundo politólogos contactados pelo Jornal Económico, deixou de ser apenas uma força de protesto para  poder competir com partidos que contam com uma longa tradição política.

A aprovação do Tribunal Constitucional para a inscrição do BE no espetro político, a 24 de março de 1999, veio abrir caminho para o florescimento de novas ideias à esquerda, mas poucos foram os que acreditaram que o partido estaria para ficar. Outras formações políticas idênticas acabaram por implodir ou tornar-se irrelevantes, dada a aparente consolidação da estrutura política baseada nos quatro partidos que mais se destacaram na consolidação da democracia no pós-25 de abril. Ainda assim, logo no ano da fundação o BE conseguiu garantir uma presença institucional, elegendo dois deputados para o Parlamento, começando progressivamente a capitalizar vitórias e a marcar a agenda.

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