O primeiro-ministro, António Costa, reafirmou esta quinta-feira que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem sido reforçado ao longo dos anos depois de ter sido questionado pela coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins.
“Como sabe desde o início da legislatura anterior nós temos vindo sistematicamente a aumentar os profissionais do Serviço Nacional de Saúde, um aumento de 25%. É um aumento que foi paulatino, ano a ano e que nos permite hoje ter quase 30 mil funcionários no SNS a mais do que tínhamos no início de 2016”, sublinhou António Costa durante a reunião plenária que decorre esta tarde.
Segundo o primeiro-ministro, “essa é uma trajetória que tem acontecido”. “Como sabe nas negociações que temos mantido com o partido sobre o Orçamento do próximo ano este é um tema que temos vindo a tratar e a considerar”, referiu.
Para Costa, antes de avançar para qualquer medida é preciso fazer uma análise e “desenhar as medidas acertadas para que elas tenham o efeito pretendido”. O governante disse ainda que certamente BE e Governo vão “vamos continuar a trabalhar juntos no futuro do Serviço Nacional de Saúde”.
“Em 2016 havia o objetivo de em 2017 toda a população ter médico de família, esse objetivo não foi cumprido. Acabou-se a legislatura passada com cerca de 600 mil pessoas sem médico de família”, destacou a coordenadora bloquista, quando iniciou a sua intervenção sobre o sistema público de saúde. “O Bloco de Esquerda vai alertando para a necessidade de mudar as regras para fixar os profissionais no SNS , neste momento já há mais de um milhão de pessoas sem médico de família”, enalteceu Catarina Martins.
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