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Bloco de Esquerda questiona Governo sobre reforço do SNS. “Tem acontecido”, garante Costa

Catarina Martins sublinhou que de momento “já há mais de um milhão de pessoas sem médico de família”. Por sua vez, Costa referiu que este tema continuará a ser debatido, como tem sido feito, nas negociações para o próximo Orçamento.
7 Outubro 2021, 16h57

O primeiro-ministro, António Costa, reafirmou esta quinta-feira que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem sido reforçado ao longo dos anos depois de ter sido questionado pela coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins.

“Como sabe desde o início da legislatura anterior nós temos vindo sistematicamente a aumentar os profissionais do Serviço Nacional de Saúde, um aumento de 25%. É um aumento que foi paulatino, ano a ano e que nos permite hoje ter quase 30 mil funcionários no SNS a mais do que tínhamos no início de 2016”, sublinhou António Costa durante a reunião plenária que decorre esta tarde.

Segundo o primeiro-ministro, “essa é uma trajetória que tem acontecido”. “Como sabe nas negociações que temos mantido com o partido sobre o Orçamento do próximo ano este é um tema que temos vindo a tratar e a considerar”, referiu.

Para Costa, antes de avançar para qualquer medida é preciso fazer uma análise e “desenhar as medidas acertadas para que elas tenham o efeito pretendido”. O governante disse ainda que certamente BE e Governo vão “vamos continuar a trabalhar juntos no futuro do Serviço Nacional de Saúde”.

“Em 2016 havia o objetivo de em 2017 toda a população ter médico de família, esse objetivo não foi cumprido. Acabou-se a legislatura passada com cerca de 600 mil pessoas sem médico de família”, destacou a coordenadora bloquista, quando iniciou a sua intervenção sobre o sistema público de saúde. “O Bloco de Esquerda vai alertando para a necessidade de mudar as regras para fixar os profissionais no SNS , neste momento já há mais de um milhão de pessoas sem médico de família”, enalteceu Catarina Martins.

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