Após o acidente de 9 de março, que matou 157 pessoas na sequência da queda do Boeing 737 Max 8 da Ethiopian Airlines, cinco países europeus interditaram o seu espaço aéreo a este avião. O Reino Unido, a Alemanha, a França, a Áustria e Bélgica foram os primeiros a tomar a decisão. Seguiram-se Irlanda e Holanda.
O primeiro país europeu a tomar esta decisão foi o Reino Unido, após a CAA (a autoridade civil da aviação britânica) ter recomendado a suspensão da circulação deste Max 8, “como medida de precaução”.
Statement: Boeing 737 MAX Aircraft.
— UK Civil Aviation Authority (@UK_CAA) March 12, 2019
The UK Civil Aviation Authority has issued instructions to stop any commercial passenger flights from any operator arriving, departing or overflying UK airspace.
You can read the full update online: https://t.co/xa1BUR7wJk pic.twitter.com/AsmhLElF0K
A Alemanha seguiu o mesmo caminho, depois do ministro alemão dos Transportes, Andreas Scheuer, ter declarado na televisão germânica que tal poderia de facto acontecer. França acompanhou a decisão, após recomendação da direção geral da aviação civil do país.
Os cinco países dizem que a existência de dois acidentes em menos de cinco meses é o suficiente para suspender as operações de voo até as investigações estarem concluídas.
O acidente de domingo foi o segundo em seis meses no espaço de seis meses a ocorrer com um Boeing 737 Max 8. A 29 de outubro de 2018, um avião do mesmo modelo caiu ao largo da costa de Indonésia, resultando disso a morte de todos os 189 ocupantes.
A decisão destes cinco países europeus surge depois de Omã, Singapura, China, Indonésia, Coreia do Sul e Mongólia decidirem proibir nos seus espaços aéreos voos daquele modelo da Boeing, de acordo com a Lusa.
Apesar da posição oficial destes países, já várias companhias aéreas decidiram suspender as suas operações com o Boeing 737 Max 8. A China decidiu suspender o uso dos seus 96 aviões Max que operam no país, bem como a Ethiopian Airlines e outras companhias do México, Brasil, Argentina Singapura, Coreia do Sul, Indonésia e Austrália.
Ao todo, as companhias que já suspenderam os 737 Max 8 das suas frotas são as chinesas Shenzhen Airlines; China Eastern Airlines; Air China; Kunming Airlines ; a etíope Ethiopian Airlines; a Cayman Airways (Ilhas Caimão); a argentina Aerolineas Argentinas; e as indonésias Garuda Indonesia e Lion Air.
[com Lusa]
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