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Bolsa de Lisboa em alta com Sonae a liderar. EuroStoxx 50 na quinta sessão de ganhos

Lisboa acompanhou a Europa e fechou a subir 0,21% para 5.163,89 pontos. A liderar as subidas esteve a Sonae (+2,04% para 0,924 euros). Isto depois que se soube que a Sonae Sierra desistiu da venda de centros comerciais, o Arrábida Shopping e o Gaia Shopping. A EDP e a NOS foram dos poucos títulos do PSI20 a fechar em baixa.
  • Kai Pfaffenbach/Reuters
26 Fevereiro 2019, 17h59

As principais praças europeias inverterem o sentimento negativo após a abertura de Wall Street e as praças mais importantes, exceto Londres, acabaram por encerrar em alta naquela que foi a 5ª sessão consecutiva de ganhos para o EuroStoxx 50 (+0,28% para 3.289,32 pontos).

Lisboa não foi exceção e fechou a subir 0,21% para 5.163,89 pontos. A liderar as subidas esteve a Sonae (+2,04% para 0,924 euros). Isto depois que se soube que a Sonae Sierra desistiu da venda de centros comerciais, o Arrábida Shopping e o Gaia Shopping. Por contágio, a Sonae Capital (+1,87%) também fechou com ganhos.

Destaque para a subida da Altri (+1,12% para 7,220 euros) e da Galp (+1,03% para 14,740 euros). Nas reações empresariais a Corticeira Amorim respondeu às contas acima do previsto com uma valorização de 0,96% para 9,460 euros.

Os únicos títulos em queda foram a EDP (-0,88% para 3,172 euros); a NOS por sua vez caiu -0,56% para 5,310 euros.

O BCP fechou a subir 0,21% para 0,2337  euros.

Na Europa as incertezas em torno do Brexit condicionaram o índice Footsie que fechou a cair 0,45% para 7.151,12 euros. O CAC 40 subiu 0,13% para 5.238,7 pontos; o Dax ganhou 0,31% para 11.540,8 pontos; o FTSE MIB de Milão subiu 0,11% para 20.459,6 pontos e o IBEX espanhol valorizou 0,25% para 9.227,2 pontos. Mesmo com a queda das ações de 9,66% do Liberbank, depois que o Abanca renunciou a lançar uma OPA sobre o banco por falta de tempo para realizar uma due diligence.

No exterior a BASF (setor químico) reportou números superiores ao esperado e ganhou 4,28%. O analista do BCP, Ramiro Loureiro destacou ainda as ações da ASM International NV (Amsterdão), fabricante de semicondutores holandesa, mostrou excelentes projeções e subiu 1,16%.

Segundo Ramiro Loureiro, Analista de Mercados do Millennium investment banking, “a revelação do Conference Board de que a confiança dos consumidores norte-americanos teve um aumento surpreendente em fevereiro e as palavras do presidente da Fed animaram os investidores”, ajudou as bolsas europeias.

Jerome Powell reiterou a mensagem de que a Reserva Federal será paciente no que toca a novos aumentos de juros e disse ainda que os crescentes riscos e os dados macro menos apelativos divulgados recentemente não devem impedir o crescimento sólido da economia dos EUA.

“No universo empresarial hoje destacaríamos algumas parcerias que animaram o setor de Retalho”, diz o analista. A Marks & Spencer (+3,2%) confirmou conversações com a Ocado (+11,7%), e a Farfetch que disparou 11%. A empresa de e-commerce ligada ao ramo de luxo, liderada pelo português José Neves e que chegou recentemente a bolsa nova-iorquina, estava a disparar perante uma joint venture com a Harrods.

A revelação de que a confiança dos consumidores alemães deve permanecer estável em março e num patamar historicamente elevado marcou a sessão.

O Índice medido pelo GfK para março manteve o valor de leitura de fevereiro, nos 10,8, sendo o nível mais elevado desde abril de 2018 e num patamar historicamente alto.

O petróleo sobe e recupera algumas das perdas de ontem.  O Brent, referência na Europa, ganha 0,66% para 65,19 dólares e o WTI sobe 0,25% para 55,62 dólares.

No mercado de dívida soberana, a dívida alemã sobe 1 ponto base para 0,118%. A dívida portuguesa cai 3,4 pontos base para 1,423% e a dívida espanhol desce 2,5 pontos base para 1,138%. Itália vê os juros descerem 6,9 pontos base para 2,704%.

O euro subiu 0,18% para 1,1379 dólares.

 

 

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