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Bolsa de Lisboa em queda apesar da subida do BCP

As ações do BCP subiram 1,9%, mas isso não foi suficiente para aguentar o índice em terreno positivo. As ações da Sonae, Jerónimo Martins, EDP e Corticeira Amorim fechar com quedas significativas. Na Europa as bolsas fecharam mistas à espera da Fed.
  • Lucas Jackson/Reuters
19 Junho 2019, 17h20

O índice PSI 20 fechou a perder 0,45% para 5.102,2 pontos, devido à queda de mais de 2% dos títulos da família Sonae e da Jerónimo Martins.

As ações da Sonae Capital lideraram as perdas (-3,38% para 0,715 euros); seguida da Sonae (-2,38% para 0,862 euros); a Jerónimo Martins deslizou -2,34% para 14,205 euros; a Pharol recuou -2,34% para 0,150 euros. Também as significantes EDP e Corticeira Amorim perderam mais de 1%, mais concretamente -1,50% para 3,408 euros no caso da EDP; e -1,18% para 10,060 euros na Corticeira Amorim.

A liderar destacado no cabaz de ações que compõem o índice esteve o BCP com as ações a subirem 1,90% para 0,2626 euros.

As bolsas europeias fecharam sem tendência definida à espera de sinais vindos dos Estados Unidos da América.

Nesta quarta-feira o EuroStoxx 50 fechou em alta de 0,04% para 3.454,17 pontos. Mas o FTSE 100 fechou em queda de 0,55% para 7.402,45 pontos; e o DAX recuou 0,15% para 12.313,74 pontos.

O CAC fechou em alta de 0,13% para 5.516,91 pontos ao passo que o IBEX de Madrid deslizou 0,08% para 9.233,2 pontos e a praça italiana, ao contrário fechou a subir 0,36% para 21.209 pontos.

“Depois dos ganhos expressivos de ontem, impulsionados pelas palavras do BCE, os investidores adotaram hoje uma postura de espera uma vez que a Fed vai comunicar as suas decisões de política monetária, dado que pode ditar o sentimento nos mercados de ações nas próximas sessões”, diz o analista do Millennium bcp Ramiro Loureiro.

“Para já, as declarações de otimismo do presidente Donald Trump em relação ao encontro que vai ter com o presidente Chinês atenuam as tensões comerciais e trazem tranquilidade”, diz o mesmo analista.

A nível empresarial destaque para o fabricante de material desportivo que teve uma decisão desfavorável no tribunal de primeira instância da União Europeia (UE) sobre os direitos de uma marca registada em toda a UE para um uso mais amplo das suas três faixas. A decisão pode ser alvo de recurso.

Em termos macroeconómicos, destaque para os dados do Eurostat, do consumo e Produto Interno Bruto (PIB) per capita e da produção no sector da construção.

O valor do PIB per capita de Portugal em 2018 correspondeu a 76% da média comunitária (UE a 28), o terceiro mais baixo da zona euro. Em abril de 2019, a produção na construção aumentou 3,9% na zona euro e aumentou 4,5% na UE a 28, em termos homólogos. Em Portugal o aumento homólogo foi de 3,5%.

O petróleo está em queda. O brent em Londres perde 0,21% para 62,01 dólares e o crude desce 0,43% nos Estados Unidos, para 53,67 dólares.

O euro ganha 0,14% para 1,1210 dólares.

No mercado de dívida soberana, a dívida alemã sobe 3,2 pontos base para uma yield (ainda negativa) de -0,288%. Também a dívida portuguesa agrava 2 pontos base para 0,551%; a espanhola sobe 1% para 0,403% e a italiana em contra-mão desce 0,6 pontos base para 2,109%.

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