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Bolsa de Lisboa encerra em terreno positivo. Mota-Engil soma mais de 5%

A liderar os ganhos está está a Mota-Engil, que subiu 5,09% para 3,615 euros, seguida da Jerónimo Martins que somou 0,81% para 22,52 euros e da EDP que valorizou 0,78% para 4,404 euros.
29 Novembro 2023, 17h14

A bolsa de Lisboa encerrou o dia em terreno positivo com ganhos ligeiros. Avançou 0,02% para 6.439,50 pontos, alinhada com as congéneres europeias.

A liderar os ganhos está a Mota-Engil, que subiu 5,09% para 3,615 euros, seguida da Jerónimo Martins que somou 0,81% para 22,52 euros e da EDP que valorizou 0,78% para 4,404 euros.

Por outro lado, a Sonae perdeu 2,02% para 0,9220 euros e a Galp Energia caiu 0,87% para 13,62 euros.

No que diz respeito às congéneres europeias, o alemão DAX somou 1,31%, o francês CAC 40 ganhou 0,14%, o espanhol IBEX 35 valorizou 0,62% e o britânico FTSE 100 CAIU 0,43%.

Segundo o analista de mercados do Millenium, Ramiro Loureiro, “os principais índices de ações europeus registaram uma sessão de ganhos, com o Footsie 100 a ser exceção, no dia em que a OCDE referiu que o aumento dos impostos significa que as famílias britânicas enfrentarão vários anos de queda nos padrões de vida, embora a inflação esteja a descer, dias depois do Governo do Reino Unido ter um pacote de medidas, que afetam as contribuições para a Segurança Social e os impostos”.

“De resto, a marcar o sentimento geral estão sinais de que a inflação está a ceder, com recuo surpreendente em novembro revelados hoje, alimenta expectativas de que o ciclo de subida de juros dos bancos centrais, refletindo-se numa descida das yields de dívida soberana”, sublinhou o analista.

O especialista apontou que “o setor Auto foi o mais entusiasmado, após uma nota do JPMorgan, com destaque para a Stellantis, que foi elevada e atingiu novos máximos históricos”.

“O Imobiliário também encontrou ambiente favorável. O Tecnológico foi estimulado pelas fabricantes de semicondutores, impulsionadas por potenciais conversações nos EUA sobre as atuais restrições de exportações de tecnologia de ponta para a China”, destacou Ramiro Loureiro.

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