Bolsa de Lisboa está no vermelho e Europa sobe para terreno misto

A Bolsa de Lisboa a meio da sessão encontra-se a negociar no vermelho com uma quebra de 0,51% para os 6,728.36 pontos. As principais bolsas europeias melhoram face à abertura da sessão, desta quinta-feira, passando do vermelho para um terreno misto.

Na bolsa lisboeta as maiores subidas vão para a NOS que valoriza 0,92% para os 4,39 euros, seguida pela Galp Energia que sobe 0,48% para os 14,80 euros e a Corticeira Amorim que cresce 0,37% para os 8,22 euros.

No vermelho estão a Mota Engil que cai 1,88% para os 3,13 euros, seguida pelo Banco Comercial Português (BCP) que desvaloriza 1,22% para os 0,53 euros, e a Jerónimo Martins que quebra 0,80% para os 19,84 euros.

A negociar no vermelho estão também a Navigator, a Sonae, os CTT, a Ibersol, a Altri, a Semapa, REN, e a EDP Renováveis.

A meio da sessão as principais bolsas europeias estão mistas. O DAX (Alemanha) quebra 0,46%, o CAC 40 (França) está neutro, e o FTSE 100 (Reino Unido) sobe o,10%.

O IBEX 35 (Espanha) valoriza 0,52%, o AEX (Países Baixos) sobe 0,09% e o FTSE MIB (Itália) quebra 0,28%.

“A generalidade dos principais índices de ações europeus mantém o ambiente de recuperação de ontem, ainda que as valorizações sejam ténues. Até porque o mercado de futuros vai apontando para um arranque de Wall Street em leve baixa e isso acaba por condicionar o sentimento dos investidores”, diz a research do Millennium.

O Millennium adianta que o índice alemão DAX está a resistir, esta quinta-feira, “apesar de ver o setor automóvel sofrer o impacto da guerra de tarifas movida por Donald Trump e adicionalmente a Daimler Truck tombar após a Agência Ambiental norte americana ter aliviado as regras que podem retardar a troca de frotas” por veículos mais ecológicos.

“Pela positiva, a Rheinmetall foi eleita Top Pick da Jefferies e a Novo Nordisk recebeu upgrade. Mais fraco está o PSI, onde a grande maioria das cotadas nacionais está em queda. Pelas 12h30m de Lisboa, a divulgação dos preços no produtor norte-americano é importante para se perceber potenciais pressões inflacionistas a montante da cadeia de fornecimento, em especial devido a possíveis impactos da atual guerra tarifária”, considera o Millennium.

No mercado petrolífero o brent desce 0,41% para os 70,66 dólares e o crude desvaloriza 0,34% para os 67,45 dólares.