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Bolsa de Lisboa fecha em alta com Sonae a liderar. Europa também no verde

Sonae dispara quase 4% com a venda da Worten em Espanha. Europa fecha em alta com excepção de Itália que cai devido ao fantasma de uma nova crise política. O sector automóvel esteve em destaque na sessão de bolsa.
14 Janeiro 2021, 17h52

O PSI-20 fechou a sessão desta quinta-feira a valorizar 0,47% para 5.115,55 pontos com as ações da Sonae a galoparem +3,80% para 0,7100 euros, em reação à notícia que a retalhista vai vender 17 lojas em Espanha à Media Markt Saturn S.A.U., num processo de reorganização das operações da sua subsidiária Worten no país vizinho, encerrando ainda 14 lojas adicionais. Uma mudança vista como estrategicamente positiva pelos investidores.

No que toca à bolsa, o Caixa BI deu um potencial de subida ao PSI-20 de 20% a 30% nos próximos 12 meses, sendo a Sonae, a Semapa e a REN as preferidas, segundo a notícia avançada pelo “Negócios”.

A Galp valorizou 1,36% para 9,39 euros. Destaque-se ainda a subida da Corticeira Amorim de 1,60% para 11,42 euros; da Pharol (+2,75%); e dos CTT que avançaram 1,02% para 2,47 euros.

Em terreno negativo fecharam a Jerónimo Martins (-0,85% para 14,64 euros), num movimento de correção face à subida de ontem; a Novabase (-0,60% para 3,330 euros); a Ramada (-0,64% para 4,65 euros) e a REN (-0,42% para 2,395 euros).

A Europa fechou em alta, com sector automóvel em destaque.

Os mercados de ações europeus fecharam na maioria em alta à exceção da Grécia e Itália, neste caso não é alheia a sombra de uma crise política.

O EuroStoxx 50 ganhou 0,69% para 3.641,4 pontos; o FTSE 100 valorizou 0,84% para 6.802 pontos; o CAC 40 fechou a subir 0,33% para 5.681,1 pontos; o DAX avançou 0,35% para 13.988,7 pontos; e o IBEX subiu 0,14% para 8.372,4 pontos.

Em terreno negativo fechou fechou o FTSE MIB de Milão, perdendo 0,47% face a ontem para 22.637,72 pontos.

O setor Automóvel foi) dos mais animados, com o grupo PSA (Peugeot a reagir positivamente (+2,42%) à revelação das suas vendas, “no dia em que a Fiat Chrysler está a destacar um dividendo extraordinário de 1,84 euros por ação, uma dividend yield superior a 12%”, segundo uma análise do analista de mercados Ramiro Loureiro, do Millennium BCP.

“As fabricantes de semicondutores estão igualmente em foco, após a TSMC ter mostrado lucros acima do esperado”, acrescenta.

“Em solo britânico destaque para o alerta do primeiro-ministro Boris Johnson de que os hospitais do Reino Unido poderiam ficar sobrecarregados, já que o país registou o maior número de mortes diárias desde o início da pandemia”, acrescenta o mesmo analista da Mtrader.

No plano macroeconómico chegou a indicação de que tanto as importações como as exportações da China cresceram acima do previsto em dezembro.

Nota ainda para a instabilidade política em Itália, numa altura em que o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, está a lutar para manter o poder depois de um parceiro da coligação ameaçar retirar-se, roubando-lhe a maioria no parlamento.

A dívida pública alemã a 10 anos cai 2,77 pontos base para -0,55%; já a portuguesa sobe 0,16 pontos base para 0% e a espanhola, pelo contrário, recua 0,76 pontos base para 0,06%. Itália tem os juros a agravarem 4,34 pontos base para 0,64%.

O euro cai 0,02% para 1,2155 dólares.

O petróleo Brent em Londres recua 0,41% para 55,83  dólares o barril.

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