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Bolsa de Lisboa fecha no verde e acompanha Europa. Greenvolt lidera subidas

Os mercados acionistas europeus mostram otimismo, com os principais índices a fecharem com ganhos acima de 1%. O PSI fechou em alta com as ações da GreenVolt a liderar as subidas. Destaque ainda a performance positiva da Jerónimo Martins. A queda das yields de dívida soberana parece refletir menores receios com as pressões inflacionistas,
14 Outubro 2021, 17h29

O PSI-20 subiu 0,46% para 5.618,91 pontos numa Europa vestida de verde. Ainda assim Lisboa está entre as praças que menos subiu na sessão desta quinta-feira.

As ações da Greenvolt foram as estrelas da sessão ao subirem 2,28% para 6,29 euros. Será ainda o efeito da análise da CaixaBI que inicia cobertura da GreenVolt com potencial de subida de quase 28%.

A Navigator subiu 1,61% para 3,03 euros; os CTT avançaram 1,44% para 4,94 euros; a Jerónimo Martins valorizou 1,47% para 18,95 euros (o que é um máximo histórico); a Galp ganhou 1,29% para 9,93 euros; e a Altri fechou em alta de 1,07% para 5,21 euros.

Em sentido contrário, as ações do BCP, da EDP, da Novabase, da Pharol e da Semapa fecharam em terreno negativo.

A EDP recuou 0,93% para 4,71 euros depois de ter mostrado as suas metas de transição energética. Nas metas até 2025 estão: investimento de 24 mil milhões em transição energética; 4GW/ano de capacidade renovável implementada, duplicação de capacidade solar e eólica e descarbonização. Nas metas até 2030 estão: mais de 50GW de capacidade renovável adicionada, 100% de geração vinda de renováveis e neutralidade carbónica.

As ações da EDP Renováveis, ao contrário da sua casa-mãe EDP, fecharam em terreno positivo, valorizando 0,18% para 21,94 euros.

Em queda destacou-se a Novabase que perdeu 1,67% para 4,720 euros. O BCP continua o trajeto negativo que foi desencadeado há uns dias pelo research do Crédit Suisse. Hoje caiu 0,89% para 0,1551 euros.

O verde dominou nas praças da Europa. O índice EuroStoxx 50 subiu 1,61% para 4.149,06 pontos e o Stoxx 600 disparou 1,24%.

A maior subida coube à Holanda com o AEX a crescer 1,71%. Destaque para o DAX alemão que avançou 1,40% para 15.462,7 pontos. O CAC subiu 1,33% para 6.685,21 pontos; o FTSE MIB de Milão valorizou 1,23% para 26.277,57 pontos e o IBEX fechou em alta de 0,49% para 8.925 pontos.

“As praças europeias encerram a sessão no verde, com os ganhos a serem transversais a todos os setores. O de Recursos Naturais liderou as valorizações”, refere a análise de Ramiro Loureiro, do Millennium investment banking.

“A queda das yields de dívida soberana parece refletir menores receios com as pressões inflacionistas, depois do índice de preços no produtor dos EUA ter denotado um alívio do ritmo de subida em setembro. Isto aumenta o apetite para ativos de risco”, refere ainda o analista do BCP.

Destaque ainda para a medida anunciada pela Casa Branca para tentar aliviar os constrangimentos na cadeia de fornecimento, ao anunciar que o Porto de Los Angeles, um dos portos mais movimentados dos EUA, irá começar a operar 24 horas por dia e durante toda a semana.

Noutros mercados, o Brent, referência na Europa, sobe 0,65% para 83,72 dólares.

O euro manteve-se inalterado face ao dólar, estando o cross em 1,1594 dólares.

Na dívida soberana as yields da bunds alemãs  recuam 6,32 pontos base para -0,19%. Portugal tem os juros em queda de 5,49 pontos base para 0,32%. Espanha idem, com os juros a recuarem 5,84 pontos base para 0,43% e Itália vê os juros tombarem 7,08 pontos base para 0,83%.

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