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Bolsa de Lisboa segue Europa em alta com investidores atentos ao BCP

O principal índice bolsista português soma 0,94%, para 4.885,22 pontos,
  • Benoit Tessier / Reuters
8 Agosto 2019, 08h34

O principal índice bolsista português (PSI 20) soma 0,94%, para 4.885,22 pontos, em linha com as principais congéneres europeias esta quinta-feira, 8 de agosto. Em Lisboa, dezasseis empresas cotadas negoceiam em alta, uma desvaloriza e outra negoceia inalterada.

“O BCP será certamente um dos títulos a captar as atenções”, apontam os analistas do BPI. O banco liderado por Miguel Maya desvalorizou na última sessão e já acumula perdas de 25% desde o dia 17 de julho. A vulnerabilidade das instituições financeiras da União Europeia à desaceleração da economia da zona euro e a incerteza sobre a economia global, que já levou o Banco Central Europeu a considerar novas medidas de liquidez e a possibilidade de reduzir taxas de referência, estão entre as causas que levaram o BCP a desvalorizar. Contudo, hoje, o banco português recupera e ganha 1,21%, para 0,21 euros.

O setor das papeleiras também impulsiona a bolsa nacional com os ganhos da Altri (2,15%), Navigator (1,13%) e Semapa (0,34%).

Entre as empresas cotadas energéticas, as valorizações da Galp Energia (1,58%), da EDP (0,93%), da EDP Renováveis (0,84%) e da REN (0,20%) também dão gás ao PSI 20. Neste setor destaque para a Galp Energia que acompanha o movimento otimista dos mercados petrolíferos.

Em Londres, o Brent, que é referência para Portugal, evolui 2,56%, para 57,67 dólares. Já o WTI, negociado em Nova Iorque, dispara 3,07%, para 52,66 dólares.

Há ainda o setor do retalho, onde Jerónimo Martins (0,84%) e Sonae (0,25%) apresentam valorizações.

Destaque também para as performances da Nos (1,09%) e da Pharol (1,12%).

Em contraciclo, apenas a F. Ramada apresenta perdas.

Nas restantes principais praças europeias, os investidores aguardam o boletim económico que o Banco Central Europeu publica esta quinta-feira, um dia depois dos dados relativos à produção industrial alemã, em junho, ter deixado os investidores receosos. “Tal comportamento poderá já ser efeito do conflito comercial entre a China e os EUA, já que estes países são dos principais países destinos das exportações alemãs”, lê-se no diário da bolsa do BPI.

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