A Bolsa de Lisboa (PSI) está a meio da sessão no ‘vermelho’, com uma descida de 3,42%, para os 5.484,30 pontos e com os CTT a liderar nas perdas.
Neste momento, todas as cotadas negoceiam em território negativo. Os CTT estão a tombar 5,54% para os 2,65 euros, seguidos da Altri, que desce 5,23% para os 4,84 euros, e da Sonae, que recua 4,59% para os 0,8620 euros.
Nas energéticas, a referir as perdas da Galp, que está a registar uma quebra de 4,55% para os 9,64 euros. Também EDP está a perder 3,53% para os 4,65 euros.
Entre outras empresas também no ‘vermelho’, destaque para a Jerónimo Martins, que tomba 2,39% para os 21,20 euros. O BCP também está a perder, desvalorizando 3,08% para os 0,1353 euros.
Lá fora, o sentimento também é negativo, com as principais bolsas europeias a encerrar no ‘vermelho’. O DAX (Alemanha) decresceu 2,64%, o FTSE 100 (Reino Unido) desvalorizou 2,64%, o IBEX 35 (Espanha) desceu 2,95% e o CAC 40 (França) recuou 2,32%.
O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, dá conta das perdas do PSI, superiores às das congéneres europeias.
“Os dados preliminares de atividade da Zona Euro demonstraram que a região poderá ter contraído a um ritmo superior ao esperado em setembro, ficando mais exposta a cenários de recessão económica”, refere ainda o analista, acrescentando que foi a Alemanha o grande fator de pressão. Por outro lado, “a França surpreendeu com uma aceleração no ritmo de expansão da atividade”, explica Ramiro Loureiro.
O analista refere ainda o grande motivo para a volatilidade sentida nos mercados nas últimas semanas: as atitudes “agressivas” dos bancos centrais no que diz respeito à subida de juros, que agravam “receios de que as empresas possam ter dificuldade em repassar custos para o cliente, gerando pressão sobre as suas margens”.
“Como reflexo, os CDSs associados à dívida empresarial a cinco anos na Europa num patamar de investimento estão acima dos 125 pontos, no nível mais elevado desde o início da pandemia, e esse indicador mostra forte correlação linear inversa com o mercado de ações, ou seja, uma subida dos CDSs castiga os mercados”, alerta ainda Ramiro Loureiro.
No mercado petrolífero, o brent está a recuar 2,93% para os 87,81 dólares e o crude está a desvalorizar 3,39% para os 80,66 dólares.
Quanto ao mercado cambial, o euro está a ter uma desvalorização de 0,79 face ao dólar, para os 0,9758 dólares.
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