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Bolsa portuguesa acompanha Europa em alta. EDP e Sonae Capital impulsionam PSI 20

PSI 20 arrancou a ganhar 0,58% para 4.375,96 pontos, em linha com as principais congéneres europeias.
  • Benoit Tessier / Reuters
2 Julho 2020, 08h37

O principal índice bolsista português (PSI 20) arrancou a ganhar 0,58% para 4.375,96 pontos, depois de ter encerrado em baixa na última sessão. O PSI 20 negoceia em linha com as principais congéneres.

As bolsas europeias arrancaram a sessão em alta, depois do Nasdaq, o índice tecnológico de Wall Street, ter atingido novos máximo históricos na sessão de quarta-feira. O sentimento dos investidores é também apoiado pela expectativa em torno de um eventual tratamento para a Covid-19, sabendo que a farmacêutica Pfizer ter concretizado com sucesso testes a uma vacina.

As bolsas asiáticas também otimizam o sentimento dos investidores na Europa, apesar das tensões geradas pela nova lei de segurança chinesa para Hong Kong. Ontem, a câmara dos representantes dos EUA aprovou por unanimidade um projeto de lei que impõe sanções a bancos que negociam com as autoridades chinesas envolvidas na repressão a manifestantes em Hong Kong.

Contudo, o aumento do número de novos casos de coronavírus nos EUA, que pela primeira vez superaram os 50 mil casos em apenas um dia, pode ter influência na disposição dos investidores.

Na bolsa portuguesa, das 18 empresas cotadas 13 negoceiam em alta, duas desvalorizam e três negoceiam sem variação. O PSI 20 é impulsionado pelos ganhos da EDP (1,75%) e Sonae Capital (1,57%).

Mas os pesos pesados BCP (0,28%) e Galp Energia (0,29%) também contribuem para uma boa performance. Destaque também para a NOS, que ontem negociou sob ex-dividendo e hoje ganha 0,44%, para 3,64 euros.

Destaque para a REN, que cresce 0,61%, para 2,455 euro, depois de comunicar ao mercado uma quebra na procura de eletricidade em Portugal no mês de junho. A procura desceu 7,4% em termos homólogos, uma variação que quando ajustada a efeitos de temperatura agrava para 7,7%. Em maio tinha havido uma descida de 13%.

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