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Bolsas chinesas abrem com ganhos moderados após acordo de princípio entre China e Estados Unidos

As duas principais praças financeiras da China continental, Xangai e Shenzhen, subiram 0,61% e 1,05%, respetivamente, durante a sessão da manhã.
11 Junho 2025, 09h12

As bolsas chinesas abriram hoje com ganhos moderados, depois de China e Estados Unidos terem concluído uma nova ronda de negociações comerciais com um acordo de princípio, que aguarda a aprovação dos dirigentes dos dois países.

As duas principais praças financeiras da China continental, Xangai e Shenzhen, subiram 0,61% e 1,05%, respetivamente, durante a sessão da manhã.

O índice de referência de Hong Kong, o Hang Seng, abriu com uma subida 0,8% e o índice Hang Seng China Enterprises, que mede o desempenho das ações chinesas cotadas na antiga colónia britânica, avançou 0,87%.

O Nikkei 225, índice de referência no Japão, estava a subir 0,40% a meio da sessão de negociação. O KOSPI sul-coreano avançava 0,70%.

O dólar valorizou ligeiramente e o ouro subiu 0,4%.

Os futuros dos índices bolsistas norte-americanos recuaram 0,3%, com os investidores à procura de detalhes das conversações em Londres.

Os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano a 10 anos caíram cerca de um ponto base para 4,46%, antes da publicação dos dados da inflação nos EUA, agendada para hoje.

As negociações em Londres ocorreram após acusações mútuas entre os EUA e a China de incumprimento do acordo alcançado em maio, em Genebra, onde tentaram pôr fim à guerra comercial que se intensificou nos últimos meses.

As delegações dos EUA e da China, reunidas durante dois dias em Londres para resolver as diferenças comerciais entre os dois países, anunciaram na noite de terça-feira um acordo de princípio, deixando a validação para os respetivos presidentes.

“As duas partes chegaram a um acordo de princípio sobre uma estrutura geral […] e reportarão essa estrutura geral aos seus respetivos líderes”, adiantou à imprensa o representante do Comércio Internacional da China, Li Chenggang.

O secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, manifestou confiança de que a questão dos envios chineses de terras raras — considerada demasiado limitada pelas autoridades norte-americanas — “será resolvida através da implementação desta estrutura geral” de acordo.

Lutnick liderou a delegação americana, juntamente com o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, enquanto o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, um confidente próximo do presidente Xi Jinping, liderou a comitiva chinesa.

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