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Nuno Ferreira Morgado: “Bolsas de pobreza não se resolvem com contratos permanentes”

Advogado Nuno Ferreira Morgado defende mecanismo – a par do ‘lay-off’ – em que, num certo quadro económico, as empresas podem de forma transitória reduzir salários sem destruir emprego.
4 Julho 2021, 16h00

O advogado Nuno Ferreira Morgado, co-coordenador da área de Laboral da PLMJ, considera que o Livro Verde sobre o futuro do trabalho, apresentado na semana passada pelo Governo, está “completamente desajustado da realidade” porque a generalidade dos temas foi definida antes da pandemia, em tempos de pujança económica, e não responde às preocupações atuais, em que as prioridades mudaram por completo.

“Os temas que estão ali não são os prementes que as empresas esperariam que o Direito Laboral tratasse o vindouro. Está longe disso. Há um desajustamento que lhe tira relevância enquanto documento de trabalho, pelo que as confederações patronais lhe têm dado muita pouca importância. Por exemplo, o nomadismo digital é um tema interessante, mas tem pouca expressão na franja da população laboral. As plataformas digitais [TVDE, Uber Eats, Glovo…] são de um sector muito pequeno na nossa economia”, argumenta, em entrevista ao Jornal Económico (JE).

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