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Bolsas europeias fecham no verde e Lisboa acompanha

Foi uma sexta-feira de ganhos nas bolsas europeias. Por cá, a Galp e a Jerónimo Martins estiveram entre os maiores catalisadores dos ganhos, com valorizações acima de 1%.
  • John Gress/Reuters
29 Março 2019, 17h31

A Bolsa de Lisboa fechou a subir 0,56% para 5.206,61 pontos. A Galp e a Jerónimo Martins estiveram entre os maiores catalisadores dos ganhos, com valorizações acima de 1%. A Galp subiu 1,06% para 14,280  euros e a Jerónimo Martins ganhou 1,19% para 13,150 euros. A Altri também subiu 1,01% para 6,980 euros.

Só a Corticeira Amorim (-0,56% para 10,640 euros) e a Sonae (-0,43% para 0,922 euros) fecharam em terreno negativo.

Na frente macroeconómica, em Portugal, o INE publicou dados que mostram que os preços no consumidor subiram 0,90% em março deste ano. A inflação subjacente fixou-se nos 0,70% em março, menos do que os 1% registados em fevereiro, reflexo da variação dos combustíveis cujos preços avançaram 1,30%, depois de terem caído 0,70% em fevereiro.

Na Europa esta foi uma sexta-feira de ganhos nas bolsas, “num sentimento de otimismo partilhado pelas congéneres asiáticas e norte-americanas”, diz o analista da Mtrader, Ramiro Loureiro que acrescenta que “a subida dos preços do petróleo e de matérias-primas deu ânimo aos setores Energético e de Recursos Naturais”.

O tecnológico também esteve em bom plano. “A brilhar estiveram a Galápagos (+22,15%), perante o sucesso de um medicamento experimental para a artrite reumatoide, e a Altice em França (+26,3%), em resposta ao outlook acima das expectativas. Já a alemã Wirecard tomba cerca de 8% após novo artigo do Financial Times a reiterar possíveis irregularidades na Ásia”, adianta o mesmo analista.

No campo empresarial, a H&M avançou cerca de 9%, após ter reportado uma queda inferior ao esperado do lucro trimestral antes de impostos.

Por outro lado, a estabilização das yields soberanas também proporcionou um maior otimismo aos investidores.

A dívida alemã cai 0,1 pontos base para -0,07%. Ao passo que a dívida portugesa a 10 anos cai 2,1 pontos base para 1,251%. Em sentido contrário a dívida espanhola subiu 0,7 pontos base para 1,097% e a dívida italiana agrava 0,3 pontos base para 2,488%.

O EuroStoxx 50 subiu 0,95% para 3.351,71 pontos. O francês CAC 40 valorizou 1,02% para 5.350,5 pontos e o alemão DAX subiu 0,86% na sessão para 11.526 pontos. Já o espanhol IBEX 35 avançou 0,72% para 9.240,3 pontos.O italiano FTSE MIB ganhou 0,97% na sessão para 21.286,13 pontos.

O britânico FTSE 100 subiu 0,62% para 7.279,2 pontos. O dia ficou marcado pela rejeição por parte do Parlamento Britânico do acordo de saída assinado entre Londres e Bruxelas pela terceira vez. Houve 286 votos a favor da moção do Governo e 344 votos contra.

A primeira-ministra, Theresa May, perde assim a terceira votação consecutiva deste documento, mesmo depois de ter posto o seu lugar à disposição caso o acordo fosse aprovado. Em reação a esta decisão do Parlamento Britânico, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, anunciou que vai marcar uma reunião extraordinária dos chefes de Estado europeus para dia 10 de abril, dois dias antes da atual saída oficial.

 

A sessão demonstra ainda que os investidores estão confiantes de que as negociações comerciais EUA/ China terão um desfecho favorável.

O petróleo subiu 0,86% no mercado de Londres para 68,4 pontos e o no NYMEX o crude West Texas está nesta altura a avançar 1,4% para 60,13 dólares.

O euro cai 0,02% para 1,1219 dólares.

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