Bolsonaro: “Essa esquerda gosta tanto de pobres que acabou por multiplicá-los”

Depois de uma reunião no Palácio do Planalto, que decorreu esta quinta-feira, o presidente do Brasil manifestou publicamente o seu apoio ao presidente autodeclarado interino da Venezuela, Juan Guaidó. Em declarações à imprensa, Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil vai atuar, dentro da legalidade, para restabelecer a democracia no país vizinho.

“Nós não pouparemos a esforços, dentro da legalidade da nossa Constituição e das nossas tradições, para que a democracia seja restabelecida na Venezuela. E isso só será possível com eleições limpas e confiáveis. Interessa-nos umolsonaroa Venezuela livre, próspera e economicamente pujante”, disse aos jornalistas.

Jair Bolsonaro criticou ainda os anteriores governos do Brasil por terem dado apoio ao presidente venezuelano Nicolás Maduro. “Faço uma ‘mea culpa’ aqui, porque dois ex-presidentes do Brasil fizeram parte do que está hoje a acontecer na Venezuela. Essa esquerda gosta de tanto de pobres que acabou por multiplicá-los, e a igualdade por eles procurada foi abaixo. Queremos uma igualdade para cima, na prosperidade”, afirmou.

O presidente brasileiro pediu permissão para chamar Guaidó de “irmão” e afirmou que continuará a apoiar as decisões do Grupo de Lima em favor da mudança de política no país vizinho, “por liberdade e democracia”. No final do encontro, apertou a mão a Juan Guaidó

“É um marco para resgatar um relacionamento positivo que beneficie a nossa gente. Na Venezuela, estamos a lutar por eleições livres, no marco da Constituição, democráticas”, afirmou Juan Guaidó.

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