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Bong Joon-Ho: Aconteceu numa noite a um cineasta asiático perdido na tradução

Realizador sul-coreano chegou à 92.ª cerimónia de entrega dos Óscares como o favorito dos críticos de cinema e saiu com quatro estatuetas douradas e um feito histórico. Com a tradutora Sharon Choi sempre ao lado, Bong Joon-Ho avisou a plateia que pretendia terminar a noite a beber.
15 Fevereiro 2020, 16h00

Aprendeu muito ao ver filmes de Martin Scorsese, mas não só derrotou o mestre na categoria de Melhor Realizador – tentou compensá-lo ao incitar uma ovação da plateia do Dolby Theatre de Los Angeles ao septuagenário – como passou a ter quatro vezes mais estatuetas douradas do que ele, tantas quantas o sul-coreano Bong Joon-Ho obteve na 92.ª entrega dos Óscares. Algo que parecia improvável, apesar de os críticos considerarem “Parasitas” um dos filmes de 2019, pois enfrentava o épico “1917”, o popular “Joker” e o ‘transgénero’ “The Irishman”, feito para a Netflix por Scorsese – e porque o “colégio eleitoral” era historicamente avesso a filmes necessitados de legendas.

Mas uma noite aconteceu – tal qual o título da obra de Frank Capra que há 85 anos foi a primeira a vencer nas cinco categorias principais (Filme, Realizador, Ator, Atriz e Argumento) – ao asiático bonacheirão de 50 anos que chegou aos Óscares como outsider e só saiu empatado com Steven Spielberg em prémios da Academia de Hollywood porque este tem um prémio humanitário Irving Thalberg além das três estatuetas douradas por “A Lista de Schindler” e “O Resgate do Soldade Ryan”. Aliás, o único a receber quatro prémios numa só cerimónia fora… Walt Disney, e não pelo mesmo filme.

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