O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, defendeu hoje que o sistema político português deve ser mais próximo dos eleitores, dando como exemplo o modelo grego, que dá um bónus de 50 deputados ao partido vencedor nas eleições legislativas.
“Assim como BE, PS e PCP enalteceram o pulsar do povo grego, podíamos aplicar no nosso país essa mesma visão”, afirmou durante um almoço-debate no International Club of Portugal, no qual foi orador convidado.
Montenegro, que começou por garantir que não está “ressabiado” nem com “azia” e que está a “olhar para a frente” e não para as últimas eleições, defendeu que as regras do sistema político devem ser alteradas para diminuir “o fosso” entre os eleitos e os eleitores, de forma a garantir que as eleições legislativas assegurem uma escolha da liderança governativa e do caminho a seguir.
“Por que não pensam num modelo igual ao da Grécia?” questionou o líder parlamentar do PSD, dirigindo a pergunta aos partidos da esquerda. “Deviam aplicar essa visão no nosso país”, acrescentou Montenegro, que disse ter falado em nome pessoal.
“Não estou a defender que depois não haja coligações, mas na base e não um arrajo de ocasião”, sublinhou o líder parlamentar.
No almoço onde estiveram cerca de 200 pessoas, estiveram presentes várias figuras do PSD, entre eles, Miguel Relvas, Marco António Costa, Hugo Soares ou Guilherme Silva.
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