São várias a lições que se retiram da queda do Banco Espírito Santo há 10 anos, nomeadamente ao nível da supervisão. João Pedro Oliveira e Costa, CEO do BPI, considera que esta se “curva menos perante sensações de poder” e que é agora “mais isenta”.
“A primeira grande vantagem que tiramos deste caso é que hoje em dia as regras de supervisão são muito mais eficazes, intrusivas e os agentes de supervisão estão muito mais bem preparados”, começou por referir o banqueiro durante a apresentação de resultados do BPI referentes ao primeiro semestre, quando obteve lucros de 327 milhões de euros.
“A atitude das pessoas é mais colaborativa e ao mesmo tempo mais exigente”, o que faz com que hoje em dia “tenhamos um sistema regulatório e de supervisão mais robusto”, disse João Pedro Oliveira e Costa, considerando que a “supervisão está mais próxima, mais intrusiva e curva-se menos perante sensações de poder. É mais isenta”.
De acordo com o CEO do BPI, a “supervisão hoje em dia aplica as regras dentro das suas convicções”, com o “Banco de Portugal a ter uma intervenção bastante positiva e pedagógica”.
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