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BPI: “Supervisão curva-se menos perante sensações de poder” após a queda do BES

O presidente executivo do BPI considera que se podem tirar várias lições com a queda do Banco Espírito Santo que completa agora uma década. João Pedro Oliveira e Costa afirma que a “supervisão está mais próxima, mais intrusiva e curva-se menos perante sensações de poder”.
BPI
Cristina Bernardo
31 Julho 2024, 13h29

São várias a lições que se retiram da queda do Banco Espírito Santo há 10 anos, nomeadamente ao nível da supervisão. João Pedro Oliveira e Costa, CEO do BPI, considera que esta se “curva menos perante sensações de poder” e que é agora “mais isenta”.

“A primeira grande vantagem que tiramos deste caso é que hoje em dia as regras de supervisão são muito mais eficazes, intrusivas e os agentes de supervisão estão muito mais bem preparados”, começou por referir o banqueiro durante a apresentação de resultados do BPI referentes ao primeiro semestre, quando obteve lucros de 327 milhões de euros.

“A atitude das pessoas é mais colaborativa e ao mesmo tempo mais exigente”, o que faz com que hoje em dia “tenhamos um sistema regulatório e de supervisão mais robusto”, disse João Pedro Oliveira e Costa, considerando que a “supervisão está mais próxima, mais intrusiva e curva-se menos perante sensações de poder. É mais isenta”.

De acordo com o CEO do BPI, a “supervisão hoje em dia aplica as regras dentro das suas convicções”, com o “Banco de Portugal a ter uma intervenção bastante positiva e pedagógica”.

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