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Brasil: Bolsonaro defende mudanças na legislação para combater violência

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, defendeu esta sexta-feira mudanças na legislação, com a participação de todas as esferas de todos os poderes e da imprensa para impedir o avanço da violência no país. A afirmação foi feita em referência a um vídeo que pode ser visto na conta pessoal de Jair Bolsonaro no Twitter. Nas imagens, […]
12 Janeiro 2019, 11h12

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, defendeu esta sexta-feira mudanças na legislação, com a participação de todas as esferas de todos os poderes e da imprensa para impedir o avanço da violência no país. A afirmação foi feita em referência a um vídeo que pode ser visto na conta pessoal de Jair Bolsonaro no Twitter.

Nas imagens, aparece um prédio incendiado no Ceará e uma voz masculina a ameaçar o presidente com insultos. As ameaças fazem referência às declarações de Jair Bolsonaro no sentido de endurecer a política de combate à violência.

“Note a necessidade mais que urgente de se mudar a legislação com participação de todas as esferas de Poderes e Imprensa”, escreveu o presidente destacando a palavra “imprensa” com letra maiúscula.

Ao se referir ao vídeo, Jair Bolsonaro afirmou que a população precisa ter uma resposta urgente e que não aceita ameaças. “Não porque o marginal ameaça, citando o meu nome, mas para mostrar ao povo ordeiro de que lado estão o Executivo, Legislativo e Judiciário.”

Minutos depois, num novo tweet, o presidente destacou que os criminosos “sabem exatamente o que fazem”. “Combatê-los é simples e rápido, mas requer que os Poderes permitam mecanismos para realmente defender a população”, acrescentou. Segundo Jair Bolsonaro, “é necessário [adotar] ações para que os agentes de segurança possam dar a efetiva resposta”.

Ataques no Ceará

A onda de violência no Ceará começou há mais de uma semana. Prédios e autocarros foram incendiados, e os moradores temem sair às ruas por causa dos riscos constantes.

A Força Nacional foi enviada à região para atuar com os agentes de segurança locais, assim como presos considerados mais perigosos foram transferidos para presídios federais.

 

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