A inflação no Brasil não dá sinais de abrandar e o banco central garante agir em conformidade, sinalizando mais subidas dos juros após o aumento de 100 pontos base (p.b.) na reunião de dezembro. O cenário preocupa pela tendência crescente nas expectativas dos consumidores para os preços, levando a revisões em alta sucessivas quanto à taxa diretora no próximo ano.
A subida da passada semana deixou a Selic, a taxa de referência do Banco Central do Brasil (BCB), em 12,25%, o valor historicamente elevado mesmo considerando o paradigma de taxas mais elevadas na economia brasileira. Estando já não muito distante de máximos dos últimos 18 anos (14,25% entre 2015 e 2016), as perspetivas quanto à evolução dos juros no próximo ano não param de aumentar.
As atas da reunião de política monetária mais recente do BCB destacam o crescimento acima do esperado da economia, que avançou 4% no terceiro trimestre, um ímpeto que agrava a dinâmica inflacionista; por outro lado, o governo tem optado por uma política orçamental expansionista, aquecendo ainda mais a economia e, por arrasto, a tendência dos preços.
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