O primeiro-ministro britânico vai avançar com um novo pedido de suspensão da Câmara dos Comuns, depois da primeira tentativa ter sido considerada pelo Supremo Tribunal do Reino Unido “ilegal, vazia e sem efeito”. A confirmação foi dada esta quinta-feira pelo parlamentar Jacob Rees-Mogg em declarações aos jornalistas, de acordo com o The Guardian, esta manhã.
Boris Johnson, vai pedir à rainha Isabel II que suspenda o Parlamento a partir da próxima terça-feira, 8 de outubro, para lançar a sua agenda legislativa. O discurso da rainha deverá realizar-se na segunda-feira seguinte, 14 de outubro.
No mês passado, a Câmara dos Comuns tinha sido suspensa temporariamente com a previsão de o início de uma nova sessão legislativa para o dia 14 de outubro. Semanas mais tarde, um colégio de 11 juízes deu razão, unanimemente, aos argumentos dos parlamentares que acusaram Johnson de ter induzido a rainha Isabel II em erro nos motivos apresentados.
De acordo com a suspensão pedida e aceite pela monarca, o Parlamento só deveria retomar as suas atividades no dia apontado para o discurso da rainha, pouco mais de duas semanas antes do prazo atual para o Reino Unido deixar a União Europeia (UE), a 31 de outubro. Na altura, o primeiro-ministro insistiu que a suspensão tinha sido puramente técnica, permitindo uma pausa nos procedimentos da Câmara dos Comuns para que um novo pacote legislativo pudesse ser anunciado no habitual discurso da rainha.
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