A Comissão Europeia quer alargar a obrigatoriedade de os países terem as suas reservas de gás nos 90% em novembro por mais dois anos até 2027.
A proposta vai ser apresentada aos estados-membros e também ao Conselho e o Parlamento Europeu que podem opor-se a esta medida, revelou hoje a “Bloomberg”.
A medida está em vigor desde a invasão da guerra da Ucrânia, mas os países da UE estão agora preocupados com o reabastecimento após a perda de alguns fornecedores.
A Alemanha e a França têm liderado os pedidos de alterações nas regras considerando que os traders estão a especular com os preços do gás perante o reabastecimento feito em massa pelo bloco antes de cada inverno.
O executivo comunitário também quer dar mais tempo para o cumprimento da meta de 90% a 1 de novembro, recomendando o alargamento do prazo para 1 de dezembro, sujeito a justificação.
As recomendações também visam dar mais flexibilidade se “certas condições de mercado” existirem, como preços elevados, o que pode fazer com que a meta não seja cumprida.
“Providenciar os estados-membros com flexibilidade suficiente para encher infraestruturas de armazenamento durante a época de verão em condições otimizadas, que reduzam o stress do sistema e evitem distorções de mercado”, segundo a recomendação da Comissão citada pela agência noticiosa.
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