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Bruxelas revê em baixa crescimento da economia portuguesa para 1,2% em 2024

Comissão Europeia alerta, nas previsões divulgadas esta quinta-feira, para “fraca procura por parte dos principais parceiros comerciais” algo que vai provocar um “crescimento económico moderado no início de 2024”. Para 2025, o crescimento previsto é de 1,8%.
15 Fevereiro 2024, 10h08

A Comissão Europeia reviu em baixa as previsões que tinha para Portugal. Nas novas previsões económicas de inverno, Bruxelas prevê que a economia portuguesa cresça 1,2% em 2024, face aos 1,3% que tinha previsto inicialmente.

Esta nova previsão também é mais pessimista face aos dados do Governo. O último Governo de António Costa (atualmente em gestão) previu um crescimento económico de 1,5% para o presente ano. Agora, esta última previsão aponta na mesma direção que os dados do Banco de Portugal.

“À luz da fraca procura por parte dos principais parceiros comerciais, prevê-se que o crescimento económico permaneça moderado no início de 2024 e só aumente gradualmente depois”, aponta a Comissão Europeia nas previsões divulgadas esta quinta-feira. No entanto, a economia portuguesa deverá, segundo as mesmas previsões, acelerar para um crescimento de 1,8% no próximo ano. “Em termos anuais, o crescimento do PIB deverá ser de 1,2% em 2024 e 1,8% em 2025, praticamente inalterado” em relação às previsões anteriores.

Ainda assim, a entidade liderada por Mário Centeno é mais otimista para 2025, tendo previsto um crescimento da economia portuguesa na ordem dos 2,2% no próximo ano e de 2% em 2026.

Com estas previsões económicas de inverno, Bruxelas coloca Portugal com o segundo maior abrandamento do ritmo de crescimento económico entre 2023 e 2024, entre todos os países da moeda única. Assim, a economia portuguesa deverá abrandar, segundo as previsões, 1,1 pontos percentuais, sendo apenas ultrapassada por Malta (1,5 pontos percentuais).

Mas nem tudo são más notícias para Portugal. A Comissão Europeia prevê uma redução favorável da taxa de inflação para a economia nacional.

As novas previsões apontam que a inflação se deve fixar em 2,3% no final do ano, uma descida face aos 3,2% previamente estimados nas previsões de outono.

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