[weglot_switcher]

Burocracia do IAPMEI atrasa investimento de 100 milhões

O programa para a digitalização das PME deveria estar a funcionar desde 2022. Empresas, universidades e associações avançaram para aplicar o dinheiro financiado por Bruxelas e pelo PRR, cujo prazo de execução deveria terminar este ano. Mas esbarraram na burocracia e em regras nacionais que a União Europeia pede.
insolvências empresas
14 Fevereiro 2025, 07h26

Há quase 100 milhões de euros de fundos que estão disponíveis para apoiar pequenas e médias empresas que não estão a ser utilizados por causa de problemas regulamentares europeus, mas também de interpretação nacional das regras, que fazem com que os processos esbarrem na rede administrativa das entidades responsáveis pelas iniciativas. Notícia é avançada esta sexta-feira pelo JE.

Conta o jornal, na edição de fim-de-semana, que este dinheiro está guardado nos polos de inovação digital [Digital Innovation Hub (DIH), a designação por que são conhecidos], resultado de uma iniciativa gerida agora pela Agência Nacional de Inovação, mas operacionalizada pelo IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação.

O objetivo dos polos de inovação é a “disseminação e adoção de tecnologias digitais avançadas por parte das empresas, em especial PME, por via do desenvolvimento, teste e experimentação dessas mesmas tecnologias”, explica.

Foram aprovados 17 DIH, com um orçamento unitário de cerca de seis milhões de euros. São pouco mais de 100 milhões de euros, por junto. Três beneficiam de cofinanciamento europeu, os outros 14 são financiados por fundos nacionais, no quadro do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.