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Buscas e apreensões no Brasil no âmbito da ‘Operação Le Coq’

A justiça francesa e brasileira acusa Valdomiro Minoru Dondo e outros três brasileiros de terem desviado 40 milhões de euros do Banco Central de Angola.
REUTERS/Diego Vara
15 Junho 2017, 14h23

Valdomiro Minoru Dondo, empresário brasileiro e considerado um dos homens mais ricos de Angola, está a ser investigado pelas autoridades brasileiras e francesas, no âmbito da ‘Operação Le Coq’, revela hoje o Globo.

Cerca de 60 agentes da Polícia Federal brasileira realizaram buscas e apreensões no Rio de Janeiro. A justiça francesa e brasileira investigam a utilização de intermediários em contratos entre o governo angolano e empresas estrangeiras, mediante o pagamento de 40 milhões de euros em subornos.

A Polícia Federal não sabe do paradeiro de Valdomiro nem de Oscar Oscar Henrique Durão Vieira, um dos sócios do negócio. No entanto, Vicente Cordeiro de Lima e Gerson Antônio de Souza Nascimento, também acusados de participar no esquema que prejudicou contratos do Banco Central angolano com a empresa francesa Oberthur, foram detidos. As autoridades brasileiras apreenderam ainda 127 relógios no valor de 270 mil euros.

Segundo as investigações francesas, os quatro homens fizeram-se passar por representantes da Oberthur, tendo recebido comissões de 35% no valor dos contratos com o Banco Central, entre 2001 e 2012. Posteriormente criaram uma empresa “falsa” em Portugal e Hong Kong, escreve o Globo.

 

 

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