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Cabo Verde participa na Feira Internacional de Macau com 22 empresas privadas

Dez vão fazer a apresentação dos seus produtos e serviços de modo a promover o país e as restantes vão procurar conhecer novos produtos mercados e novas parcerias nas mais diversas áreas.
11 Outubro 2019, 11h45

Cabo Verde vai participar na 24ª edição da Feira Internacional de Macau (MIF), que se realiza entre os próximos dias 17 e 19 de outubro, com 22 empresas privadas que irão expor os seus produtos, serviços e procurar novas parcerias e oportunidades de negócios.

A informação transmitida aos jornalistas pela presidente da Cabo Verde Trade Invest, durante uma conferência de imprensa, na Cidade da Praia, para falar da participação do país nesse evento, tendo assegurado que o arquipélago será o “país parceiro” da edição deste ano e terá um ‘stand’ de 140 metros quadrados.

Ana Barber explicou que o convite feito pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) visa aproveitar a plataforma e explorar as oportunidades de negócio entre a China e os Países de Língua Portuguesa (PLP), com foco nas vantagens de Macau como Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os PLP.

Durante o certame, Cabo Verde irá apresentar as oportunidades de negócios no arquipélago, promover os produtos e serviços “made in Cabo Verde” e procurar novas parcerias.

Ana Barber avançou que, este ano, há uma forte adesão das empresas privadas nessa missão, o que significa que os empresários e o sector privado estão a ter atitudes proativas e a trabalhar no sentido de encontrar novos mercados, soluções, novas oportunidades e novas parcerias.

Das 22 empresas privadas, dez vão fazer a apresentação dos seus produtos e serviços de modo a promover o país e as restantes vão procurar conhecer novos produtos mercados e novas parcerias nas mais diversas áreas.

As empresas estão ligadas ao sector do agro-negócio, comércio, serviços, indústria cosmética, têxtil, alimentar e bebidas e das ilhas da Boa Vista, que participa com uma empresa, São Vicente com duas, Santiago 16, Sal duas, e Fogo com uma empresa.

“Queremos promover Cabo Verde como plataforma que somos, o acesso que temos a nível da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a estabilidade política, económica, a localização, a política de incentivos, o ‘hub’ aéreo, marítimo, a nossa zona económica especial e a logística que Cabo Verde pode ser”, afirmou Ana Barber, que mostrou-se otimista quanto a participação do país neste evento.

No âmbito da internacionalização das empresas nacionais, Ana Barber fez saber que participam também empresários do sector da moda e artistas nacionais que vão levar um pouco da cultura cabo-verdiana. A seu ver, o evento é ainda uma oportunidade de negócios com países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa(CPLP) que estarão presentes.

À margem do mesmo vão ser assinados protocolos de cooperação a nível do ensino superior, entre a Cabo Verde Trade Invest e o Fundo de Recuperação e Desenvolvimento da China para os PLP e entre a Associação Nacional das Agências de Viagens e Turismo de Cabo Verde e a congénere de Macau.

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