O presidente de deputado do PS Madeira, Paulo Cafôfo, considerou que a moção de censura, apresentada pelo Chega, que está a ser discutida hoje pelo Parlamento da Região, “procura uma mea culpa a um ato de contrição” que acaba por não resultar. PS e Juntos Pelo Povo (JPP) já mostraram disponibilidade em aprovar a moção de censura o que a se concretizar levaria ao derrube do Governo da Madeira. Cafôfo considerou, durante o debate, que o presidente do executivo, Miguel Albuquerque, “não tem ética” para se manter à frente do Governo.
“É uma tentativa de rasgar o pecado original do Chega de dar a mão a Miguel Albuquerque para que seja presidente do Governo Regional”, disse Cafôfo, sobre a moção de censura apresentada pelo Chega ao Governo da Madeira.
Cafôfo considerou que o atual Governo, que saiu das eleições regionais antecipadas realizadas em maio, “nunca deveria ter tido um início”. O socialista lembrou que o PS sempre disse que a “esperança de vida deste Governo seria curto”.
O líder socialista madeirense reforçou que Albuquerque tinha “dado garantias de estabilidade e governabilidade” quando foi indigitado como presidente do Governo da Madeira. “Tem de assumir a responsabilidade pelo ponto a que chegamos”, disse Cafôfo a Albuquerque.
Paulo Cafôfo considerou que Albuquerque “não tem ética” para ser presidente do Governo. “Não é necessário só ganhar eleições. É preciso ter dignidade para ocupar a cadeira”.
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