O PSD submeteu hoje um requerimento para a audição do Ministro das Finanças, Mário Centeno, e de António Domingues, presidente demissionário da Caixa Geral de Depósitos (CGD), na Comissão Parlamentar de Inquérito à Recapitalização da CGD e à Gestão do Banco.
O grupo parlamentar social-democracia considera “urgente” perceber a razão que levou à saída de António Domingues e descreve como “altamente contraditório” o facto de o gestor ter procedido à entrega das declarações de património em falta no dia em que se demitiu do cargo.
Em causa estão as afirmações do Primeiro-Ministro, que referiu, no último debate quinzenal, que a demissão dos gestores da CGD terá sido motivada pela aprovação da iniciativa legislativa que confirmou a obrigatoriedade de apresentação das declarações de património ao Tribunal Constitucional. A administração então em funções terá entendido que a nova regra “diminuía as condições para o exercício das suas funções”, explicou António Costa.
“Nos últimos meses, os portugueses têm assistido a uma degradação do quadro reputacional da CGD, sem precedentes, e que culminou com a demissão de uma administração que tinha pouco mais de quatro meses de mandato exercido. Por outro lado, a confiança no banco público não pode deixar de ser abalada com a falta de transparência e com a nebulosidade com que todo o processo da demissão de António Domingues foi tratado”, pode ler-se no documento enviado à agência Lusa.
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