Câmara do Funchal abre concurso para contratação de sete bolseiros de investigação para eGamesLab

A Câmara Municipal do Funchal aprovou, esta quinta-feira, a abertura de concurso para contratar sete bolseiros de investigação para o eGamesLab, um consórcio do qual o município faz parte, e que tem sede no Centro Cultural e de Investigação do Funchal, avançou a presidente autarquia, Cristina Pedra, após a reunião de Câmara. O eGamesLab é um projeto financiado por verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e está ligado à indústria criativa.

As bolsas são para alunos com grau de licenciatura (uma), mestrado (quatro), doutoramento (uma) e pós-doutoramento (uma), “para desenvolverem projetos de investigação nas mais diversas áreas científicas e que são necessárias ao projeto”, salientou a autarca.

A reunião de Câmara aprovou também um projeto de licenciamento para a realização de obras de um edifício localizado junto ao Largo do Município, destinado a habitação coletiva e comércio/serviços.

A autarca disse também que foram aprovados novos apoios no Programa de Atribuição de Manuais e Material Escolar no Ensino Básico, e um apoio financeiro no PRESERVA-Apoio à Conservação, Reparação e Beneficiação de Habitações Degradadas.

A presidente da Câmara do Funchal foi ainda questionada sobre as críticas da oposição quanto à cobrança de dívidas de água a um munícipe, acrescentando que o visado tem o direito de reclamação e de impugnação.

“No tempo da vereação da Coligação Confiança, nomeadamente em 2020, ainda em período de pandemia, foram cobrados coercivamente 2,6 milhões de pagamentos em atraso, num total de quase 34 mil processos executivos. Mas se recuarmos a 2019, também em período de plena pandemia, podemos constatar que Miguel Gouveia e a vereação da Coligação Confiança mandaram para execução fiscal 198 processos, por dívidas inferiores a 10 euros, algumas das quais com valores irrisórios, na ordem dos 15 cêntimos”, disse Cristina Pedra.

Ainda questionado sobre as queixas de ruído, na Praça Amarela, Cristina Pedra referiu que têm sido emitidas notificações e contra-ordenações face aos incumprimentos e acrescentou que cabe também à PSP intervir.