Nos últimos dois anos, a Câmara Municipal do Porto (CMP) celebrou contratos por ajuste direto com a sociedade de advogados Telles de Abreu e Associados, num valor de cerca de 218 mil euros. Englobando entidades na órbita da CMP – como a Porto Lazer e a Empresa Municipal de Ambiente do Porto -, o valor ascende a cerca de 472 mil euros.
No mesmo período, a Cuatrecasas obteve 148 mil euros em ajustes diretos da CMP, mais cerca de 50 mil euros de outras entidades na sua órbita, perfazendo um valor global de 198 mil euros. A José Pedro Aguiar-Branco & Associados teve um ajuste direto de 74 mil euros e a Miguel Veiga, Neiva Santos & Associados 74 mil euros da CMP e 125 mil de entidades associadas.
São abundantes as interligações diretas entre a Telles de Abreu e a associação cívica Porto, o Nosso Movimento (PNM), através da qual Rui Moreira foi eleito para a presidência da CMP em 2013 e 2017. Desde logo Pedro Almeida e Sousa, sócio da Telles de Abreu e, ao mesmo tempo, vogal da mesa da assembleia geral da PNM. Acresce o facto de a Telles de Abreu ter prestado serviços à PNM naas autárquicas de 2017, como por exemplo uma queixa à Comissão Nacional de Eleições, por si assinada e na qual é visível o logótipo da Telles de Abreu.
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