O esquema estará aberto a partir do dia imediatamente posterior à data de saída do Reino Unido da União Europeia (UE), para os cidadãos dos 27 Estados membros da UE, incluindo Portugal, dos países do Espaço Económico Europeu, nomeadamente a Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça.
Na mesma altura, o Ministério do Interior vai começar o reembolso das taxas cobradas aos mais de 150.000 candidatos que fizeram o processo durante as fases de testes iniciadas no ano passado.
“Proteger os direitos dos cidadãos da UE continua a ser a nossa prioridade. Valorizamos a contribuição que eles fazem para o tecido social, económico e cultural do Reino Unido e queremos que eles fiquem”, afirmou a secretária de Estado para a Imigração, Caroline Nokes.
O estatuto de residente permanente (‘settled status’) será atribuído àqueles com cinco anos consecutivos a viver no Reino Unido, enquanto que os que estão há menos de cinco anos no país terão um título provisório (‘pre-settled status’) até completarem o tempo necessário.
O sistema de candidatura à residência permanente, criado pelo Ministério do Interior britânico, será inteiramente digital, procurando ser “tão fácil quanto possível solicitar o estatuto que precisam e sem pagar nada”, vincou Nokes.
A atual fase experimental exige o uso de uma aplicação móvel em dispositivos com sistema operativo Android para verificar a identidade do candidato, o que faz lendo a informação contida pessoal no ‘chip’ do passaporte biométrico.
Porém, quando o esquema estiver em pleno funcionamento, no final de março, o governo britânico pretende ter mais de 50 centros de apoio para a verificação dos documentos e também um serviço de verificação centralizado para documentos enviados por correio.
As autoridades britânicas estimam que residam no Reino Unido 3,5 milhões de cidadãos europeus, dos quais o governo português calcula que cerca de 400.000 sejam portugueses.
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