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Capacidade de atrair investimento estrangeiro manteve-se “incólume” mesmo com pandemia, diz Santos Silva

O ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, defende que, apesar de em 2020 ter havido menos empresas a investir em Portugal, os 35 projetos e intenções de investimento conseguidos mostram “a resistência e atratividade da economia portuguesa”.
  • Augusto Santos Silva
3 Março 2021, 17h24

O Governo referiu esta quarta-feira que, mesmo em contexto de pandemia, a capacidade de Portugal em atrair investimento estrangeiro manteve-se “incólume”. O ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, defende que, apesar de em 2020 ter havido menos empresas a investir, os 35 projetos e intenções de investimento conseguidos mostram “a resistência e atratividade da economia portuguesa”.

No debate sobre política setorial, no Parlamento, Augusto Santos Silva começou por reconhecer que o impacto da Covid-19 “foi brutal” para as exportações portuguesas em 2020, que “caíram 19%”, e que, ao contrário do que aconteceu em 2018 e 2019 em que a AICEP angariou “mais de mil milhões de euros”, em 2020, “a AICEP ficou muito longe desta meta em matéria de angariação de investimento estrangeiro”.

“Mas ficou longe porque chegou apenas aos 560 milhões de euros, mas estes apenas 560 milhões de euros são a prova provada de que, mesmo num contexto de pandemia, o investimento estrangeiro acredita em Portugal e a nossa capacidade de atrair e incentivar o investimento estrangeiro é incólume”, destacou.

Para Augusto Santos Silva, “os 35 projetos de investimento angariados” pela AICEP em 2020 e as “dezenas de intensões de investimento entretanto sinalizadas” mostram “a resistência e atratividade da economia portuguesa”. Referiu ainda que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o stock de investimento estrangeiro em 2020 “aumentou 1,6%”. “Esse dado deve ser tido em conta”, acrescentou.

O ministro destacou ainda que, ao mesmo tempo que o PIB caiu 8% em 2020 e as exportações tombaram 19%, em vários setores as exportações portuguesas “resistiram e noutros, como o agroalimentar, telecomunicações, os serviços financeiros ou os produtos farmacêuticos até aumentaram”.

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