Carlos Ghosn, o antigo patrão da Renault-Nissan-Mitsubishi, a maior aliança empresarial do setor automóvel, poderá sair em liberdade condicional, segundo a imprensa internacional.
Um juiz do tribunal de Tóquio, a capital do Japão, determinou que Ghosn poderá sair em liberdade condicional se pagar uma fiança no valor de mil milhões de yen (cerca de 9 milhões de dólares) e se se comprometer em não sair do território japonês e em não destruir matéria probatória.
No entanto, a acusação interpôs recurso do despacho do juiz, pelo que ainda não é certo se e quando Carlos Ghosn possa sair da prisão, onde passou os últimos três meses, depois de ter sido detido pelas autoridades japoneses no dia 19 de novembro de 2018.
A equipa de advogados e Ghosn entregou um relatório nas Nações Unidas, esta semana, no qual alegou que o ex-patrão da Nissan e da Renault foi vítima de violação de direitos fundamentais durante o longo período em que tem estado preso.
Carlos Ghosn já por diversas vezes tentou, em vão, sair em liberdade mediante o pagamento de fiança.
Segundo o despacho do juiz que determinou a saída da cadeia, Ghosn será vigiado por câmeras e terá restrições em usar os seus computadores, de forma a limitar a troca de informação com várias pessoas.
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