A Zona Franca da Madeira (ZFM) está sob pressão desde que a Comissão Europeia concluiu que o regime III da Zona Franca da Madeira (ZFM), em vigor até 31 de dezembro de 2014, desrespeitou as regras de ajudas estatais, devido a seis empresas que alegadamente não cumpriram as regras. Estava a 11 de fevereiro a ser seguida com expectativa na região autónoma a votação da proposta de lei do Governo da República que alterava o Estatuto dos Benefícios Fiscais e um projeto de lei do PSD no mesmo sentido, “clarificando os critérios de concessão de benefícios às entidades licenciadas na Zona Franca da Madeira”, mas os diplomas desceram à Comissão de Orçamento e Finanças sem serem votados.
“O que aconteceu a 11 de fevereiro no Parlamento foi basicamente uma reivindicação do sector.
Da Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF), da Associação de Profissionais do Centro Internacional de Negócios da Madeira (APCINM) e do Governo Regional, para que a proposta não fosse votada tal como foi apresentada pelo Governo. Houve ali um consenso e a proposta desceu à especialidade”, explica Carlos Santos, vice-presidente da APCINM.
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