A casa senhorial do séc. XVIII, reabilitada para ter as comodidades contemporâneas, convida a “ver e viver 900 anos de história”. Mesmo no centro de Guimarães.
Nos dias de ócio que se aproximam, apetece-lhe fugir da confusão e fazer algo mais que estar a torrar na areia? Pode sempre (re)descobrir o berço… da nação. E para tal, nada como ficar bem no centro de Guimarães, num hotel que é uma casa, “mas não uma casa qualquer”. Aberta há pouco mais de dez meses, a Casa do Juncal convida a “ver e viver 900 anos de história”. Isto porque a “unidade de alojamento contemporânea” fica situada na praça Condessa do Juncal (na Rua Dr. Avelino Germano, n.º 65), dentro da muralha, e a 50 metros dos locais mais emblemáticos da cidade, como os largos do Toural, da Misericórdia e as praças da Oliveira e de Santiago.
Resultado de uma recuperação “cuidada e pormenorizada, mantendo a traça setecentista própria das casas brasonadas típicas do Minho do séc. XVIII, o espaço foi projetado para satisfazer as necessidades de hoje, garantindo uma perfeita simbiose entre o secular e o atual”. Daniela Abreu e Mário Gomes, o jovem casal responsável pela Casa do Juncal, explicam que esta surgiu da “combinação de vários fatores, desde logo da vontade em transformar um edifício esquecido no tempo num marco para a cidade e uma marca no coração de quem nos visita”.
A casa senhorial, cuja fachada preserva o brasão, levou “seis longos anos e mais de 1 milhão de euros” a ser transformada num “refúgio urbano”. A reabilitação esteve a cargo do gabinete de arquitetos vimaranense Outras Formas, que, além da intervenção no edifício mãe, criou um espaço anexo de linhas contemporâneas, que acolhe a sala de bar e pequenos-almoços, virado para o jardim interior. A decoração ficou a cargo de José Manuel Martins e da proprietária, Daniela Abreu.
Os seis quartos são “todos diferentes, com algo original que lhes atribui história e vida”. É o caso da suíte master, onde se destaca uma parede de granito que terá pertencido a um torreão de defesa da cidade no séc. XIII – descoberto no forro de um armário e mantido pela obra de renovação. Em três dos quartos, a cama é em mezanino, na área do sótão, cujo acesso se faz por escadas japonesas. Os preços começam nos 90 euros por noite.
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