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Casa do Marquês: De celebrações familiares a jantares de Estado

Criada em 1989, a Casa do Marquês está na vanguarda do setor de ‘catering’ e eventos em Portugal. Sendo uma das empresas que faz Protocolo de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, Barack Obama e Angela Merkel foram algumas das personalidade já que serviu.
21 Janeiro 2020, 09h30

Com 30 anos de história, a Casa do Marquês é uma das empresas que faz Protocolo de Estado – ainda antes da chegada de Marcelo Rebelo de Sousa à Presidência. Além dele, também Barack Obama e Angela Merkel foram algumas das figuras de peso servidas pela empresa, que também participou em várias Cimeiras da União Europeia, da NATO e congressos internacionais com mais de 50 mil pessoas. Entre os principais clientes estão ainda personalidades ligadas ao turismo, desporto ou cinema. A organização de casamentos e celebrações familiares também faz parte da atividade empresa.

Nos últimos quatro anos, segundo dados da Informa D&B, a Casa do Marquês teve um crescimento médio de 8,3%, superior ao da média do setor do catering, que se fixa em 3,5%. “A excelência e o rigor mantêm-se mercê da alta qualificação dos responsáveis do Protocolo de Estado. As mudanças prendem-se com o tipo de serviço (antes serviço à francesa, agora empratado), o que resulta em maior celeridade”, diz o presidente do grupo Casa do Marquês, José Eduardo Sampaio, ao Jornal Económico. Com matriz familiar, a administração está a cargo de José Eduardo Sampaio, Florbela Bem, Miguel Seijo y Seijo e Gonçalo Seijo y Seijo.

Com espaços exclusivos em Portugal para acolher os seus eventos, o grupo Casa do Marquês consegue garantir um serviço completo, desde a produção exclusiva de catering à entrega de eventos “chave na mão”, responsabilizando-se por toda a organização, produção, logística, decoração e animação, para o que conta com uma equipa permanente de 90 pessoas (recorrendo ainda a até mais 600 extras).

A marcar a capacidade da empresa está ainda uma cozinha industrial de grandes dimensões. São cerca de 1.400 metros quadrados — parte importante das instalações totais, que ascendem a seis mil metros quadrados de área coberta, no Prior Velho —, de onde podem sair diariamente três mil refeições por dia. Ao longo de três décadas de atividade, José Eduardo elege a crise financeira de 2008 como um dos momentos mais sensíveis. “Nesse ano tivemos um desafio enorme. Mas numa altura em que o mercado fica mais magro conquistámos mais espaço e apresentámos mais oferta, isto é, fomos mais agressivos. Houve uma quebra, mas arranjámos mais soluções”, explica ao Jornal Económico. Com uma média de quatro eventos diários, a Casa do Marquês prepara-se agora para iniciar o catering para aviação comercial. “Trabalhamos com capitais próprios e divida à banca é inexistente”, revela José Eduardo Sampaio.

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