Portugal teve menos casos de Covid-19 na primeira semana de outubro em relação a meados de setembro. O país registou 6.760 infeções pelo vírus SARS-CoV-2 entre os dias 4 de outubro e esta segunda-feira, 10 de outubro, o que significou uma descida de 8.017 casos em relação à semana anterior, segundo os dados revelados esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
A incidência da doença que em 2020 parou as economias mundiais caiu 54% em Portugal, para 66 casos por 100 mil habitantes, de acordo com o boletim semanal enviado pela DGS.
A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou mais casos na semana em análise: 2.301. Segue-se o Norte com 1.825, o Centro com 1.065, a Região Autónoma da Madeira com 583, o Algarve com 444, o Alentejo com 342 e, por fim, a Região Autónoma dos Açores, onde se contabilizaram “apenas” 200 novas infeções.
Quando comparado com a semana anterior, todas as regiões de Portugal continental e os dois arquipélagos registaram uma queda no número de casos: Lisboa e Vale do Tejo verificou menos 3.178 casos, o Norte menos 2.509, o Centro registou menos 1.405 contágios, o Alentejo menos 318 e o Algarve menos 490 casos. Os Açores também tiveram menos 24 casos e a Madeira registou menos 93.
O número de mortes por Covid-19 desceu. Entre 4 de outubro e 10 de outubro morreram 36 pessoas, menos nove do que na outra semana. A DGS informa no boletim que o risco de mortalidade recuou 20% para três por um milhão de habitantes.
Por outro lado, em relação às hospitalizações por Covid-19, verificou-se um aumento generalizado quer nos internamentos em enfermaria quer em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). No período em análise, registaram-se mais 25 doentes internados para um total de 420, enquanto internadas em UCI estão agora 28 pessoas, mais oito do que na semana anterior.
O relatório semanal contempla também os dados da vacinação contra a Covid-19: 100% das pessoas com mais de 25 anos têm a vacinação primária completa e nas restantes faixas etárias a percentagem é superior a 98%, excetuando nas crianças com idades entre os cinco e os onze anos, cujo percentagem se manteve nos 45%.
Quanto à dose de reforço, já foi administrada em 97% das pessoas com 80 ou mais, em 99% das pessoas entre os 65 e 79 anos, em 88% das pessoas entre os 50 e 64 anos, em 68% das pessoas entre os 25 e os 49 anos e em 55% em pessoas com idades entre os 18 e os 24 anos.
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