Portugal teve mais casos de Covid-19 na segunda semana de outubro em relação aos sete dias antecedentes. O país registou 7.340 infeções pelo vírus SARS-CoV-2 entre os dias 11 de outubro e esta segunda-feira, 17 de outubro, o que significou uma subida de 761 casos em relação à semana anterior, segundo os dados revelados esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
A incidência da doença que em 2020 parou as economias mundiais aumentou 11% em Portugal, para 71 casos por 100 mil habitantes, de acordo com o boletim semanal enviado pela DGS. O risco de transmissão (Rt) está nos 0,85.
A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou mais casos na semana em análise: 2.658. Segue-se o Norte com 1.862, o Centro com 1.045, a Região Autónoma da Madeira com 809, o Algarve com 332, o Alentejo com 298 e, por fim, a Região Autónoma dos Açores, onde se contabilizaram “apenas” 346 novas infeções.
Quando comparado com a semana anterior, nem todas as regiões de Portugal continental e os dois arquipélagos registaram uma subida no número de casos: Lisboa e Vale do Tejo verificou mais 408 casos, o Norte mais 45, o Centro registou menos 22 contágios, o Alentejo menos 44 e o Algarve menos 26 casos. Por outro lado, os Açores também tiveram mais 154 casos e a Madeira registou mais 246.
O número de mortes por Covid-19 subiu. Entre 11 de outubro e 17 de outubro morreram 46 pessoas, mais oito do que na outra semana. A DGS informa no boletim que o risco de mortalidade avançou 21% para quatro por um milhão de habitantes.
Em relação às hospitalizações por Covid-19, verificou-se um aumento generalizado quer nos internamentos em enfermaria quer em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). No período em análise, registaram-se mais 45 doentes internados para um total de 465, enquanto internadas em UCI estão agora 32 pessoas, mais quatro do que na semana anterior.
O relatório semanal contempla também os dados da vacinação contra a Covid-19: 100% das pessoas com mais de 25 anos têm a vacinação primária completa e nas restantes faixas etárias a percentagem é superior a 98%, excetuando nas crianças com idades entre os cinco e os onze anos, cujo percentagem se manteve nos 45%.
Quanto à dose de reforço, já foi administrada em 97% das pessoas com 80 ou mais, em 99% das pessoas entre os 65 e 79 anos, em 88% das pessoas entre os 50 e 64 anos, em 68% das pessoas entre os 25 e os 49 anos e em 55% em pessoas com idades entre os 18 e os 24 anos.
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