Os catalães assinalam esta terça-feira o Dia da Catalunha, conhecida como ‘A Diada’, com uma manifestação contra a “repressão” do Estado Central. São esperadas 440 mil pessoas (longe do um milhão que os movimentos independentistas esperavam), com especial foco na cidade de Barcelona.
Este dia é visto como o ponto de partida para uma série de mobilizações e protestos que estão previstos para o outono e inverno. Contudo, as forças apoiantes da unificação criticam a utilização do feriado da região autónoma para protestos independentistas.
A Catalunha continua a defender a independência depois de Carles Puigdemont ter avançado com o referendo pela independência da região a 1 de outubro de 2017. O problema é que a Constituição espanhola não permite que uma consulta eleitoral ponha em causa a unidade do país, a não ser que esta seja realizada a nível nacional.
Presente na Catalunha está a deputada do Bloco de Esquerda Isabel Pires, que, em declarações à agência “Lusa”, referiu que o partido continua “a condenar a repressão do Estado espanhol às nacionalidades que existem no seu território”, e que é “imperativo inverter o caminho de escalada de vias autoritárias para lidar com oposições ou opiniões distintas do regime”.
O dia da Catalunha é recordado como a resistência catalã durante o Cerco de Barcelona, que terminou a 11 de setembro de 1714.
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