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Catalunha acusa Madrid de interferir no processo eleitoral

A pouco mais de uma semana das eleições, Madrid é acusada de apostar na vitória da abstenção.
6 Fevereiro 2021, 14h00

A uma semana das eleições para o parlamento da Catalunha, o ambiente entre a autonomia e a capital, Madrid, dificilmente podia estar mais tenso – depois de a Generalitat ter sido impedida pelo Superior Tribunal de Justiça da Catalunha de manter a transferência do ato eleitoral para maio. O tribunal impôs a primeira escolha, 14 de fevereiro, e a Generalitat, liderada interinamente pela Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) queixou-se de que a decisão só serve os interesses de Madrid.

O executivo catalão, liderado por Pere Aragonès tinha como objetivo “garantir o direito a voto de todos os cidadãos, minimizar o risco sobre a saúde e assegurar a legitimidade do processo”. Foi nesse quadro que decidiu adiar as eleições para 30 de maio. Desta forma, a ERC entendeu assegurar uma larga (ou o mais larga possível) participação. Ora, ao impor as eleições a 14 de fevereiro, diz agora a Generalitat, Madrid quer ter a possibilidade de, logo a 15 de fevereiro – e se se verificar uma fraca afluência e a vitória dos partidos que apoiam a independência, deixar passar a mensagem de que o futuro governo está ferido de legitimidade democrática. Com uma causa: as abstenções.

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