A coordenadora do Bloco de Esquerda reagiu na manhã desta sexta-feira à reunião do núcleo duro do Governo e às notícias que dão conta da possibilidade de o Governo apresentar demissão na sequência da aprovação por todos os grupos parlamentares que não o do PS da reposição integral do tempo de serviço dos professores. Segundo Catarina Martins, “a manhã parece marcada por tentativas de criar um ambiente de crise política”, mas a líder bloquista garantiu que “esse ambiente é totalmente artificial”.
Numa sucessão de quatro notas que publicou nas redes sociais, Catarina Martins começou por afirmar que “o que foi aprovado ontem no Parlamento limita-se a corrigir um decreto-lei do Governo que desrespeita os Orçamentos do Estado de 2018 e de 2019, que explicitamente previam a contagem integral de todo o tempo de serviço de todas as carreiras especiais da função publica para efeitos de descongelamento (de forma faseada)”.
Ainda segundo a líder bloquista, “a solução encontrada para os professores respeita esse faseamento, não representa qualquer acréscimo de despesa no ano em curso e respeita a autonomia negocial do próximo Governo”.
Catarina Martins realçou ainda que “nos Açores, onde o PS governa com maioria absoluta, a contagem integral do tempo de serviço já está garantida”, tal como também sucede na região autónoma da Madeira.
Numa nota final, a bloquista dá conta de que “a única despesa extraordinária e não prevista no Orçamento do Estado de 2019 com que o Governo se deparou é a que decorre do pedido do Novo Banco”. Mais 450 milhões de euros que, realça Catarina Martins, “o Governo já considerou acomodáveis”.
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