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Cautela do BCE dá bónus a Centeno em ano de eleições

Um mal que vem por bem? O BCE mais cauteloso mantém taxas ultra-baixas e acaba por ajudar o financiamento da economia portuguesa. Liquidez para a banca pode impulsionar concessão de crédito.
27 Março 2019, 09h40

Em ano de eleições, o brilharete orçamental de Mário Centeno deverá beneficiar ainda do bónus da atitude mais dovish de Mario Draghi. O  Banco Central Europeu (BCE) já sinalizou que não irá aumentar as taxas de juro antes do final de 2019, adiando o anterior timing de um aumento após o verão deste ano. Aliado à nova série de empréstimos de longo prazo à banca, a liquidez da economia nacional deverá ser um dos trunfos do Governo este ano.

Portugal tem-se financiado com taxas de juro historicamente baixas e a tendência deverá manter-se, segundo os analistas ouvidos pelo Jornal Económico. A isso acresce um impulso ao consumo e um incentivo à concessão de créditos, quando a banca ainda recupera dos legados da crise financeira.

“A percepção de que o BCE não irá subir taxas de juro num futuro previsível favorece a procura por taxa fixa na zona euro e Portugal tem visto os juros da dívida a baixar também por causa disso”, explicou Filipe Garcia, economista e presidente da IMF – Informação de Mercados Financeiros.

 

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