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CDS pede que Presidente dissolva Parlamento e convoque eleições antecipadas

Considerando que “o ciclo socialista terminou”, que “o governo está esgotado” e que “o país está novamente num pântano, o que põe em causa o normal funcionamento de instituições básicas do regime”, o CDS pede ao Presidente da República que dissolva o Parlamento e convoque eleições antecipadas.
29 Dezembro 2022, 10h27

O presidente do CDS-PP apelou, esta quinta-feira, ao Presidente da República que dissolva o Parlamento e convoque eleições antecipadas, considerando que “este governo PS é o Governo com a maioria absoluta mais absolutamente instável da democracia em Portugal”.

Em comunicado enviado às redações, Nuno Melo defende que, depois das demissões do ministro Pedro Nuno Santos e dos secretários de Estado Hugo Mendes e Alexandra Reis, “o assunto está longe de ter terminado”. “Dez alterações no elenco governativo, em 9 meses de vida, mostram um Governo esgotado, com problemas apenas normais em governos velhos de anos”, defende.

O líder dos centristas vai ainda mais longe nas críticas e lembra que, “desde que tomou posse em março, o primeiro-ministro vem substituindo ministros e secretários de Estado em média superior a um por mês, enquanto o Governo soma casos graves, por vezes com relevância criminal e de promiscuidade institucional, à razão quinzenal”.

Considerando que “por muito menos caíram outros governos em Portugal”, o CDS aponta que, enquanto o “governo é notícia pelos casos e quedas de ministros e secretários de Estado”, as famílias e as empresas “suportam os impostos mais altos de sempre e Portugal vai sendo arrastado para o fundo da lista dos que menos crescem na União Europeia”.

Face ao cenário, Nuno Melo atira que o “ciclo socialista terminou, o governo está esgotado, o país está novamente num pântano, o que põe em causa o normal funcionamento de instituições básicas do regime”. Com efeito, o CDS “apela ao senhor Presidente da República para dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas, devolvendo a palavra aos portugueses para resolverem esta crise política.”

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