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CDS-PP diz Governo de António Costa fez “poucochinho” num contexto internacional ímpar

Nuno Magalhães defendeu que a teoria do fim da austeridade é desmentida pelo país real, que tem “a maior carga fiscal de sempre e o menor investimento público de que há memória”.
11 Setembro 2019, 16h58

O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, afirmou esta quarta-feira que o Governo de António Costa, apoiado pelos partidos à esquerda, fez “poucochinho” num “contexto interno e internacional ímpar”. Nuno Magalhães defendeu que a teoria do fim da austeridade é desmentida pelo país real, que tem “a maior carga fiscal de sempre e o menor investimento público de que há memória”.

“Já ouvimos aqui dizer e vamos continuar a ouvir a teoria do fim da austeridade, da devolução de rendimentos e que tudo está e vai bem. Marca-se assim a diferença entre o país da maioria das esquerdas e do país real. Um decreta o fim da austeridade. O país real sobrevive com a maior carga fiscal de sempre e o menor investimento público de que há memória”, afirmou Nuno Magalhães, na reunião da Comissão Permanente, que substitui o plenário durante as férias e encerra a legislatura.

Nuno Magalhães sublinhou que, apesar da devolução de rendimentos, os portugueses “pagam mais em impostos indiretos” e têm hoje acesso a “piores serviços públicos”.

“Num contexto interno e internacional ímpar, o mandato do PS e desta maioria foi uma oportunidade perdida. Um mandato de poucochinho. Um mandato de poucochinho no crescimento económico, exportações, reformas e utilização de fundos comunitários. Portugal cresceu, é verdade, mas muito abaixo do que podia e devia, tendo em conta não só o contexto em que se encontrava, mas também a comparação com países que se encontravam em situações similares”, explicou.

Já em clima pré-eleitoral, Nuno Magalhães aproveitando a deixa para relembrar o programa eleitoral democrata-cristão. “O CDS-PP tem uma visão diferente para o país com cinco pontos essenciais”: libertar as famílias e as empresas da maior carga fiscal de sempre, criar condições para construir um projeto de vida em família, um estado justo e eficiente, um território coeso e preparado para as alterações climáticas e um país preparado para vencer num mundo global.

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