O líder do CDS-PP Francisco Rodrigues dos Santos sugeriu que o Governo duplicasse o valor das linhas de crédito, após reunião com o primeiro-ministro onde debateram o Programa de Estabilização Económica e Social.
Assim, os centristas acreditam ser preciso “duplicar o valor das linhas de crédito e com uma percentagem significativa deste valor seja a Fundo Perdido para que as empresas possam recorrer a ele sem temer endividar-se, ainda mais porque muitas delas já estão estruturadas em dívida”.
“Verificámos que os apoios que foram pedidos nesta altura já ascendem a dez mil milhões de euros, sendo que a verba disponível é na ordem dos 6,2 mil milhões. Portanto, o CDS-PP pretende” alargar para 12 mil milhões e que uma percentagem garantida pelo Estado seja a Fundo Perdido”, referiu Francisco Rodrigues dos Santos.
O CDS-PP pediu também o adiamento do pagamento de impostos até ao final do ano, uma vez “que as empresas vão iniciar agora a sua atividade e não estão em condições de pagar a dívida acumulada”. Francisco Rodrigues dos Santos admitiu serem necessários “mais recursos disponíveis para pagar salários” e as empresas “manterem a sua atividade económica.
Quanto ao lay off, O CDS-PP entendeu que “deveria ser estendido até ao final do ano” e recordou que “96% das empresas recorreram ao lay off, só em micro e pequenas empresas, que constituem a generalidade do tecido empresarial em Portugal”. “As linhas de crédito estão a falhar”, foi a justificação do líder dos centristas para a prolongação do lay off.
O CDS considerou ser importante “um ajustamento das tabelas de retenção na fonte, para aproximar o imposto retido, do imposto devido, aumentando assim os capitais das famílias para fazer face às suas despesas” e a criação de “um quadro fiscal que incentive o investimento”.
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