A Câmara de Lisboa quer que os motoristas da Carris passem multas aos condutores que utilizem de forma indevida a faixa destinada aos transportes públicos ou impossibilitem a passagem dos eléctricos. O CDS-PP diz que medida “desrespeita” as forças e serviços de segurança, pois aqueles trabalhadores da empresa municipal “não têm estatuto jurídico” para fiscalizar o trânsito, e vai pedir esclarecimentos ao Governo.
A crítica à proposta da autarquia liderada por Fernando Medina é feita pela voz o líder parlamentar do CDS-PP que considera a medida “inadmissível” e “incompreensível”, avançando que os centristas vão pedir esclarecimentos ao Ministério da Administração Interna (MAI). Nuno Magalhães quer saber o pensa o ministro Eduardo Cabrita, que tutela as polícias e também as autarquias locais.
“O CDS considera inadmissível que os trabalhadores da Carris possam fiscalizar o trânsito e ter competências contra-ordenacionais para as quais não têm estatuto jurídico, competência funcional nem tão pouco formação profissional”, afirmou ao Jornal Económico o líder parlamentar do CDS-PP.
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