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CDU critica PAN, Chega e IL por serem “seguro de vida” do regime político da Madeira

A CDU questionou o “que é feito daqueles partidos que se diziam ‘da limpeza’, que iriam arrasar o regime corrupto?”. A Madeira “vive uma crise provocada pela multiplicação de processos de corrupção”, acusam os comunistas.
Edgar Silva, líder dos comunistas madeirenses
30 Setembro 2024, 11h22

A CDU acusou esta segunda-feira o PAN, Chega e Iniciativa Liberal (IL) de serem o “seguro de vida” do regime político da Região Autónoma da Madeira.

O coordenador da força partidária na Região Autónoma da Madeira, Edgar Silva, criticou “os herdeiros do regime, aqueles partidos que, se dizendo da oposição, se tornaram alicerces da governação PSD, de Miguel Albuquerque”, durante uma iniciativa realizada no INATEL, localizado no Santo da Serra.

Edgar Silva considerou que a atual situação política regional “é de crise”, reforçando que a Região “vive tempos de crise política e de crise provocada pela multiplicação de processos de corrupção”.

O dirigente partidário considerou que “a corrupção, a extensão e a profundidade dos problemas de corrupção aparecem como fazendo parte da natureza do regime na Madeira”.

Edgar Silva disse que os “partidos que se diziam da oposição e que agora, com o seu voto de apoio parlamentar, são os herdeiros do regime”, e questionou o “que é feito daqueles partidos que se diziam ‘da limpeza’, que iriam arrasar o regime corrupto?”.

O dirigente da CDU Madeira perguntou “como é possível que o PAN, o Chega e a IL tenham conseguido passar da exigência de rigor a cobertores do regime instituído e a avalistas da corrupção instalada nesta Região?”.

Para Edgar Silva, “o regime e a corrupção na Madeira só continuam porque os herdeiros do regime lhe dão suporte parlamentar. Hoje, o governo da Madeira está afundado em processos de corrupção e está em função, apenas e só, por contar com o apoio parlamentar dos herdeiros do regime. Deste modo, o PAN, o Chega e a IL tornaram-se no seguro de vida do regime”.

O dirigente da CDU sublinhou que “este não é o tempo de fazer oposição à oposição, mas em que é obrigatório combater o regime nos seus alicerces. Estamos numa etapa da vida política em que o derrube do regime e o combate à corrupção na Madeira só serão consequentes se forem atacados os pilares de sustentação do governo instalado”.

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