A Closer é uma tecnológica portuguesa de Data Science especializada em Business Intelligence, Advanced Analytics e Artificial Intelligence, áreas que enfrentam carência de competências e recursos.
As escolas portuguesas formam jovens em número suficente para responder às necessidades do mercado?
Para as necessidades não. As necessidades e não falo só a nível nacional, mas também a nível europeu e mundial, são muito maiores do que os recursos que existem neste momento. Antes da Associação de Data Science, que recentemente ajudámos a criar, eu, individualmente, e alguns de nós participámos em várias iniciativas no sentido de tentar trazer pessoas para a tecnologia, como o Girls on IT.
O que pode ser feito a nível do país para aumentar a capacidade e responder às necessidades?
Há duas vertentes muito importantes que poderão ser trabalhadas. Uma é sensibilizar os jovens para a importância das saídas profissionais que esta área tem. O crescimento da procura vai obrigar a uma melhoria das condições da oferta. A outra é trazer pessoas de fora para estudar cá, para se fixarem em Portugal. Temos um país extraordinário e normalmente quem vem gosta de ficar. Formar, reter e importar são três vetores fundamentais no equilíbrio entre a oferta e a procura.
Artigo publicado na edição semanal do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
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